Faixa elevada aumenta segurança aos pedestres

Fim da espera. Após 8 anos de reivindicação, moradores do bairro Timbuava têm pedido atendido pela Prefeitura

Para agilizar a obra, prefeitura escalou uma grande equipe de trabalhadores
A Prefeitura de Montenegro, por meio do Departamento de Transporte e Trânsito (DTT), ligado à secretaria municipal de Obras Públicas (Smop), realizou na manhã de ontem, 8, a construção da primeira faixa de pedestre elevada do município. Com início às 9h, a obra foi executada em um ponto da rua Dr. Bruno de Andrade, no bairro Timbaúva.

De acordo com o diretor do DTT, Airton Oliveira de Vargas, essa é uma demanda muito antiga da população dessa região, que temia pela segurança ao atravessar a via. “A instalação dessa faixa elevada tem origem nas reivindicações da própria comunidade, que há 8 anos solicitava a implantação de um semáforo. Porém, como os índices de acidentes registrados são baixos nesse local, nós resolvemos primeiro fazer essa experiência”, explica Vargas.

O aposentado José Francisco, 55, recebeu a novidade com entusiasmo, mas destacou que todo o problema tem raízes no comportamento no trânsito, onde todos têm uma parcela de responsabilidade. “Agora os condutores serão obrigados a parar na faixa. Da mesma forma, espero que os pedestres aprendam a utilizar esse recurso, fortalecendo, assim, a educação na via pública”, disse Francisco, acrescentando que esse recurso é melhor que o semáforo. “Como essa rua é muito movimentada, uma sinaleira aqui iria ocasionar muito congestionamento, atrapalhando a vida de todo mundo”.

Quem também gostou foi a aposentada Aldete Maria Flores, 64. “Eu achei ótima a realização dessa obra, já que, diferente do semáforo, nós, pedestres, não vamos precisar ficar esperando o sinal fechar para atravessar, assim, fica bom para todos”, ressaltou. Porém, na direção contrária, está a opinião da zeladora Noeli Martins, 50, moradora do bairro há 20 anos. “O semáforo seria melhor na hora de atravessar a rua, já que, por mais que a faixa seja elevada, sempre fica aquela insegurança se podemos ou não passar”, esclarece a zeladora. “Mas reconheço que essa iniciativa é melhor do que nada”.

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