Ex-alunos do São João dão exemplo aos mais jovens

A Banda Marcial do antigo Ginásio São João Batista, como ficou conhecida na cidade, hoje Escola Técnica Estadual, será uma das atrações do desfile da Pátria neste 7 de Setembro. A banda é composta por ex-alunos da instituição e, este ano, conta com a participação de integrantes da extinta Banda da Brigada Militar. Conforme os idealizadores, a iniciativa tem como principal objetivo incentivar as escolas a investirem na criação de novas bandas e capacitar as já existentes. “As bandas representam o civismo, a cidadania, elas passam disciplina e valores para crianças e jovens”, destaca Flávio Brochier, de 67 anos, componente da fanfarra.

A Banda Marcial do Ginásio São João Batista ressurgiu após uma confraternização entre os ex-colegas, ocorrido em 2013. De acordo com Mário Vitor Rodrigues, 65, a ideia era fazer apenas uma reunião social entre os amigos. Mas acabaram levando alguns instrumentos e, naturalmente, o som “brotou”. O entusiasmo da turma fez surgir a ideia de retomar as atividades e desfilar junto às escolas e demais órgãos da cidade. E foi isso que ocorreu dois anos após aquele encontro.

O uniforme da Banda já está preparado, aguardando pelo desfile
Foto: Reprodução Facebook

Em 2016, 10 integrantes uniram-se a Banda da Escola Maria Josepha Alves de Oliveira e desfilaram em Montenegro. Em 2017 o número de integrantes aumentou para 12 e em 2018 contará com mais de 20 participantes. Em maior volume, a Banda não estará vinculada à escola ou entidade. Nos primeiros desfiles, os instrumentos musicais foram alugados, contará com material próprio e com a coordenação de integrantes da extinta Banda da BM. “Cada integrante comprou seu instrumento e nós unimos a Banda da Brigada Militar para reaprender algumas coisas que já não dominávamos mais”, explica Flávio.

“A nossa intenção, além de resgatar a Banda do São João Batista, é fazer com que as bandas das escolas sejam bandas com B maiúsculo. Queremos que todas as escolas tenham vontade de ter uma banda”, destaca Flávio. Os ensaios ocorrem em locais variados da cidade, um dos pontos utilizados pelo grupo é a Estação da Cultura.

Flávio e Mário lembram da época em que desfilar era motivo de orgulho para os alunos, diferente do que ocorre nos dias de hoje, quando muitos jovens apenas aceitam participar da ação para ganharem nota extra nas matérias do currículo. “Fazíamos por amor à camiseta, existia disciplina, educação, respeito. Tinha que olhar para frente e manter a postura”, conclui Flávio.

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