Escola Aurélio Porto sofre primeira inundação nas salas de aula

Aulas na instituição de ensino só serão retomadas em 3 de junho

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Aurélio Porto vai completar 67 anos no próximo dia 19 de junho. O colégio, situado na rua João Pessoa, fica bem próximo ao Cais do Porto das Laranjeiras, mas, mesmo tão perto da beira do Rio Caí, nunca tinha tido suas salas de aula invadidas pela água. Em novembro do ano passado faltaram alguns centímetros. Na época, apenas o pátio e a pracinha ficaram alagados. Já agora, na grande enchente do final de abril e início de maio, a inundação foi completa, marcando 1m12cm de altura e ocasionando muita destruição.

Materiais escolares e documentos foram destruídos com a inundação sofrida pela instituição de ensino

A diretora Andréia Kerber Oliveira e a vice-diretora Fátima Monteiro, ao lado das demais professoras e funcionários, ainda contabilizam os estragos. “O prejuízo passa dos 50 mil reais só no mobiliário”, calcula Andréia. Isso sem contar a parte dos eletrônicos, já que computadores, freezer, fornos e outros equipamentos também foram atingidos. E ainda precisa ser avaliada a situação do piso de algumas salas, que está comprometido e provavelmente terá de ser substituído, assim como portas, divisórias e armários. As classes dos alunos foram recuperadas, por serem de ferro e tampa de plástico. E algumas mesas e móveis foram doados por outras escolas.

Equipamentos eletrônico, como computadores, também foram atingidos pelas águas

O Aurélio Porto é o único colégio estadual, na zona urbana, que ainda não voltou com suas aulas nesta semana. Em reunião realizada ontem, sexta-feira, 24, foi definido que o retorno das atividades deve acontecer em 3 de junho, uma segunda-feira, no formato presencial. A escola conta com cerca de 110 alunos, de 1ª a 5ª séries.

Todas as dependências receberam limpeza e previsão da direção é retomar as aulas em junho

Um grande mutirão de limpeza foi realizado para retirar o lodo e a sujeira que se espalharam por todas as dependências do educandário. Professores, funcionários, pais, voluntários de outras escolas, como da Tanac e Promorar, além de membros da Fundação John Deere e os bombeiros militares, integraram a força-tarefa. “Já está tudo limpo”, mostra a diretora, mais tranquila depois.

Classes e cadeiras dos alunos foram recuperadas após mutirão de limpeza ocorrido na escola

 

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