Os créditos gerados pela usina resultarão em desconto no valor pago à RGE
A geração de energia pelos próprios consumidores residenciais, comerciais ou industriais, é uma tendência cada vez mais crescente. Pensando nisso, a Becker Energias, empresa brasileira que atua no setor de energias renováveis (em parceira com a Emirates Insolaire, de Dubai), está cadastrando empresas e instituições que queiram aderir ao projeto de uma Usina de Energia Solar para locação de energia renovável em Montenegro, tornando-se consumidores de créditos gerados pela usina, que resultará em pelo menos 10% de desconto em relação ao valor de quilowhatts/hora de energia pago para a RGE.
No Brasil, o número de conexões de geração distribuída de energia teve um crescimento significativo. Enquanto em 2016 eram 5 mil, em janeiro de 2017 esse montante passou 7,6 mil, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A previsão da Agência é que até o final do ano sejam aproximadamente 27 mil. A fonte solar fotovoltaica é a mais utilizada, acima de 70% dos casos, à frente da eólica, biomassa, hídrica e biogás.
A partir da Resolução 482/2012 da Aneel, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica, utilizando fontes renováveis, consumir e injetar (armazenar) na rede de distribuição, reduzindo assim sua fatura de energia.
Conforme explica o gestor de Negócios da Becker Energias, Alexandre Kranz, a Resolução Normativa n. 687/2015 da Agência alterou a Resolução Normativa e permitiu o autoconsumo remoto, onde um mesmo CNPJ ou CPF pode gerar energia num endereço e transferir créditos para outro, desde que na mesma região da concessionária onde a energia for gerada.
“Também possibilitou a criação de Cooperativas de pessoas para gerarem energia de forma compartilhada a partir de uma usina solar centralizada, o que vale também para empresas que se consorciam com esta finalidade”, acrescenta.
Em agosto, a empresa participou do 1º Fórum de Geração Distribuída de Energia com Fontes Renováveis no RS, e apresentou a tecnologia do vidro Kromatix, que pode substituir telhas e ser usado em fachadas de prédios, gerando energia fotovoltaica. Esta tecnologia vem sendo aplicada na Suíça e em Dubai e chega agora ao Brasil.