Efica completa 48 anos de serviços a Montenegro

Instituição promove ações de valorização da cultura e da arte, com importante papel na revitalização da Estação Férrea

No mês de outubro, a Produtora Cultural Voluntária Efica (Entidade de Filantropia Cultura e Arte) completou 48 anos de serviços prestados à comunidade montenegrina, com foco na valorização da cultura e da arte. Embora muitas pessoas não saibam, a entidade é uma das principais responsáveis pela revitalização da antiga Estação Férrea, atualmente Estação da Cultura, este considerado o trabalho mais relevante da Efica. Ao todo, já foram reformados três prédios: o principal da Estação, onde hoje funciona o Museu de Artes de Montenegro, o dos Correios e Telégrafos e o antigo restaurante, renomeado com Espaço Cultural Braskem. Além do paisagismo e subestação de energia elétrica.

A atual presidente da entidade, Clarice Biehl, destaca a importância destes espaços para a comunidade, pois neles são realizadas atividades culturais, reuniões, seminários, oficinas e apresentações artísticas. Atualmente, a Efica está envolvida com o projeto da 4° etapa Casa do Chefe da Estação e a locomotiva para a Estação.

A Efica também realiza ações solidárias junto às entidades assistenciais da cidade. Recentemente, as eficanas tiveram participação no Chá das Cinco, evento beneficente promovido em benefício do Lar Menino Jesus de Praga.

Mensalmente, o grupo se reúne para discutir as atividades em andamento e projetar novas iniciativas. A assembleia da Efica ocorre sempre na última quinta-feira de cada mês. Em outubro, a reunião foi ainda mais significativa, pois celebrou quase cinco décadas de existência. O evento ocorreu no Clube do Comércio. Na ocasião, também foi definida a nova diretoria. A chapa única, comandada por Clarice, foi eleita. Por mais dois anos, a atual presidente seguirá à frente da entidade.

Eficanas destacam a importância da entidade
A eficana Gerta Reck, de 79 anos, foi convidada a fazer parte da entidade há oito anos. A possibilidade de interação com outras pessoas é destacada por Gerta como um dos pontos positivo. “É uma atividade onde a gente se encontra e renova. Assim, tu tens a oportunidade de rever pessoas que conheceu há muitos anos e nunca mais se relacionou. A gente ajuda muito as creches, faz visitas para os idosos. Ser eficana mudou a minha vida, a gente se prepara com entusiasmo para os dias dos encontros”, ressalta Gerta.

O atual grupo de trabalho da Efica foi reeleito para atuar nos próximos dois anos

Leda Esmério, 70 anos, também vê o trabalho da Efica como algo que dá retorno para a sociedade e para quem integra os departamentos. “O trabalho da Efica tem um valor enorme, porque agrega todas essas mulheres que, normalmente, ficariam em casa, mas que hoje é um grupo que participa. Isso é uma coisa que favorece muito a nossa comunidade.Todas nós trabalhamos em algum setor da cidade e hoje fazemos trabalhos em grupo”, comenta Leda.
Em 48 anos de ações, a Efica passou pela coordenação de várias senhoras eleitas presidentes, Eni Colling é uma delas. Ela foi reeleita e permaneceu como responsável pela entidade no período de 1999 até 2002. Para ela, o sucesso das ações projetadas se deve ao trabalho em grupo. “Sempre foi um trabalho de equipe”, afirma.

Entre as principais ações de seu período, ela destaca a elaboração do novo estatuto da entidade seguindo a legislação vigente. “A Efica já estava com quase 30 anos. Nós remodelamos nossos departamentos, eles tinham outras denominações e o grupo entendeu que deveríamos homenagear pessoas ligadas à área da cultura e, preferencialmente, montenegrinas. E por isso temos entre os departamentos nomes como Ênio Pinalli, Elisa Mojen Arpini, e diversas pessoas que foram destaque na cultura em Montenegro”, comenta.

Na época, também foi definido, por concurso, o lema da Efica, usado até hoje “a serviço da vida”. A frase é da ex-eficana Lídia Fischer. “No meu período, colocamos a Efica como Produtora Cultural junto ao RS”, sublinha Eni.

Últimas Notícias

Destaques