Mesmo com chuva, ontem pela manhã, 7, mais uma edição do Dia do Descarte Correto, a última do ano, foi realizada. Promoção da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), o recolhimento iniciou na praça Rui Barbosa, mas precisou ser transferido para o Parque Centenário por conta do mau tempo.
Das 9h às 16h, a população montenegrina pode descartar eletrodomésticos, eletrônicos, lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, vidros, cartuchos de impressoras, embalagens de venenos e óleo de cozinha (acondicionado em garrafas pet), dando um destino adequado aos materiais. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Rafael de Almeida, essa é uma ação de conscientização e educação ambiental. “Serve para orientar sobre o descarte adequado dos materiais e a importância de separar o lixo doméstico. O alvo da atividade é o cidadão, a pessoa física. E para 2018, a pretensão é aumentar o número de ações para, pelo menos, uma vez por mês”, destaca.
Segundo Rafael, nesse ano, a realização já foi ampliada para a zona rural, na FeRural e FeUrbana, e alguns bairros, além do centro da cidade. “Também explicamos os direitos dos montenegrinos, com a lei federal de logística reversa. Materiais como pneus, eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias poderão ser entregues onde foram adquiridos, para descarte adequado. É lei. A recomendação é que as pessoas comprem nos locais que cumprem essa medida”, explica.
Somente pela manhã, foram arrecadados 10 kg de pilhas, meia caçamba de eletroeletrônicos, 35 litros de óleo, aproximadamente 300 garrafas, além de mais de 150 lâmpadas, entre pequenas, médias e grandes.
De 8 a 14 toneladas por Dia de Descarte
De acordo com a assessora da SMAM Joana Mara dos Santos, entre oito e 14 toneladas de itens são coletadas durante cada Dia de Descarte Correto. “O que mais chamou a atenção nas últimas edições foi a alta arrecadação de aparelhos televisores e garrafas de vidro”, destaca.
E além de receberem informativos, todos aqueles que descartaram corretamente os objetos no ponto de coleta, ontem, foram agraciados com uma muda de planta nativa. A escolha era entre araçá, graviola ou pitanga.
De acordo com Élio Vargas, 73 anos, o evento é de extrema importância para as pessoas que, assim como ele, vão acumulando os itens em casa. “Porque a gente sabe que não pode rejeitar no lixo comum. Eu trouxe óleo velho, vidros, lâmpadas e pilhas. É a primeira vez que participo”, disse.
Lia Drehmer levou pilhas. “Acho muito válidas as parcerias e os projetos. Cada um fazendo a sua parte”, termina.