Dengue em Montenegro: Vigilância em Saúde intensifica ações de prevenção

Aumento. Em 2024, o município registrou 281 casos da doença

Montenegro tem se preparado para o combate ao mosquito transmissor da dengue, com a Vigilância em Saúde adotando medidas de prevenção e monitoramento para evitar novos casos da doença. Joana Mara dos Santos, chefe da Vigilância Ambiental, atualizou a população sobre as ações realizadas pela equipe de agentes de endemias, especialmente após o aumento de vítimas no ano passado, quando o município registrou 281 casos de dengue.

Até o momento, apenas um caso suspeito da doença está sendo investigado em Montenegro. A Vigilância em Saúde, no entanto, mantém o foco na prevenção, com diversas ações sendo realizadas. “Os agentes visitam as casas, fazem o monitoramento do ambiente e orientam os moradores sobre como evitar criadouros do mosquito”, explica Joana. Durante essas visitas, os profissionais checam se há recipientes com água parada, como potes, ralos e vasos de plantas, locais propícios à proliferação do mosquito.

As visitas são essenciais, especialmente em um período de calor intenso, que favorece o aumento da proliferação do Aedes aegypti. “Pedimos para que a população receba bem os nossos agentes e faça vistorias frequentes em seus pátios. Isso ajuda na prevenção da dengue”, enfatiza Joana.

Outra medida importante adotada pela Vigilância em Saúde é a aplicação do BRI (Borrifação Intradomiciliar), que não é uma dedetização, mas sim uma técnica de borrifação superficial em duas paredes da casa, focada no combate às fêmeas do mosquito transmissor. Essa ação é realizada para prevenir a proliferação do Aedes aegypti dentro dos lares e complementar o trabalho de monitoramento.

Além disso, o município conta com 178 armadilhas espalhadas em pontos estratégicos, que têm o objetivo de monitorar a quantidade de ovos depositados pelas fêmeas do mosquito. Com esse monitoramento, a Vigilância em Saúde consegue identificar as áreas com maior risco e intensificar as ações preventivas, como a visita dos agentes e a aplicação do BRI.

A equipe tem reforçado a importância da colaboração da comunidade, destacando que a ida dos agentes às casas é uma forma de prevenção. “Precisamos descobrir onde estão os criadouros e como os mosquitos estão se proliferando. A ajuda da população é fundamental nesse processo”, alerta Joana.

Ela também reforça a recomendação de que a população utilize repelente, tanto dentro de casa quanto em viagens, para evitar a disseminação de casos importados. “Se alguém viajar e for picado por um mosquito contaminado, pode trazer o vírus para a cidade. Por isso, a prevenção é essencial”, explica. Joana orienta que as pessoas procurem o repelente adequado para cada faixa etária, seja para crianças ou idosos, e usem com regularidade. “Quanto mais a população souber, mais eficiente será o nosso trabalho. A prevenção é um esforço coletivo”, conclui Joana.

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