Em entrevista ao Ibiá, superintendente anunciou conclusão de obra
Mesmo antes do início do Verão, a queixa recorrente dos moradores em relação a falta d’água se intensificou, em especial nas primeiras semanas de novembro. Sempre que o Ibiá publica informação de serviço em suas redes sociais surgem comentários de reprovação ao trabalho da Corsan/Aegea. “É uma vergonha isso faltar água tantas vezes assim essa Corsan não tem jeito mesmo faz um serviço de porco cadê os vereadores e prefeito pra resolver isso”, comentou Nilmar Nunes de Oliveira na live Estúdio Ibiá da última quarta-feira, 20.
Em publicação feita no mesmo dia pelo jornalista Guilherme Baptista no Facebook do Ibiá, os comentários seguiram na mesma direção. “Desde as 3:30 da madrugada sem água, uma vergonha todas as semanas se repetindo os mesmos problemas”, disse Joelma Nunes Maciel. Também no WhatsApp da redação foram recebidas informações de longos períodos de desabastecimento, especialmente nos bairros mais distante do Centro. Diante deste cenário de insatisfação, o superintendente regional da empresa privada, Lutero Cassol, concedeu entrevista ao Estúdio Ibiá desta sexta-feira, 22, quando prometeu que o serviço irá melhorar (pode ser revisto no Facebook e Youtube).

80% dos problemas era na Apolinário
Questionado pela jornalista Clarice Almeida a respeito das constantes falta de água, Cassol apontou um lado positivo, afirmando que muitas destas ocorrências foram cortes programados para realização de melhorias.
Afirmou que a empresa Aegea está investindo “milhões” na cidade, o que não era possível na Corsan estatal. “Com a chegada da controladora, nós acabamos fazendo uma série de estudos, como, por exemplo, de modelagem hidráulica”, explicou.
O objetivo era entender a dinâmica do abastecimento em Montenegro e quais obras seriam necessárias; o que apontou um gargalo nas adutoras da rua Apolinário de Moraes, no Centro. Ele explicou que no trecho há quatro ramificações descendo em direção à rua José Luiz e três em direção ao HM Regional, partindo da Estação de Tratamento de Água (ETA) 1, mas que recebe ainda carga da ETA 2 (ERS-124).
Ele pediu que fosse considerado que ambas produzem 60 litros por segundo, pois assim há noção da pressão que passava na antiga tubulação da Apolinário. Então, a cada rompimento, toda Montenegro era afetada, inclusive com lentidão na normalização do abastecimento.

Nova etapa do abastecimento
“De agora em diante teremos uma vida nova!”. A frase do superintendente foi dita ao revelar a conclusão do projeto de manutenção das sete ramificações da adutora da Apolinário, com canos de PVC de alta pressão. Ele reforçou a promessa que não haverá mais essas interrupções iguais as ocorridas nos últimos seis meses. Lutero Cassol salientou ainda que nem mesmo a catástrofe climática de maio interrompeu o projeto da Aegea em Montenegro.
Agora o foco será voltado ao setor da rede na Via II, nas proximidades do Hospital Unimed, onde o estudo também aponta problema. Este é percebido nos momentos de corte d’água, ocasionando normalização demorada em setores da grande Timbaúva, Senai, Cinco de Maio. Inclusive, está em estudo de viabilidade de reforço na rede ou implantação de poço artesiano. Um poço, inclusive, também é pensado para manter operação das ETA’s nos momentos de enchente.
Em relação aos longos períodos sem água, Cassol pede que o usuário notifique à Corsan/Aegea pelos canais de relacionamento, pois corre o risco de ser um problema pontual de ramal. Também orientou que todos os usuários tenham caixa d’água.
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