Segurança pública, educação e saúde são as áreas priorizadas na assembleia municipal da Consulta Popular 2018/2019, que ocorreu na tarde da última sexta, na Estação da Cultura, com 75 participantes de entidades e da comunidade. Agora, as demandas de Montenegro serão defendidas e colocadas em votação na assembleia do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) nesta segunda-feira, às 9h, no campus da UCS em São Sebastião do Caí. “Nosso objetivo é que as propostas sejam inclusas em uma das seis opções de voto”, explica o secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Smic), Elias Silva da Rosa, coordenador do processo em âmbito local.
Neste ano, a Consulta irá destinar R$ 2.336.053,96 para rateio entre os 19 municípios do Vale do Caí. A partilha dos tributos segue critérios técnicos, como a população de cada região e o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese). “Precisamos nos mobilizar para que Montenegro possa conquistar boa fatia desse recurso”, destaca Elias, fazendo referência à votação que irá ocorrer de 26 a 28 de junho, pela internet. Quanto mais pessoas participarem, mais dinheiro a cidade recebe.
Conforme o presidente do Corede do Vale do Caí, Alzir Bach, a reunião regional desta segunda-feira também tem a função de selecionar as dezenas de demandas trazidas pelos municípios. “Os projetos a serem incluídos na Consulta Popular devem estar previstos no planejamento estratégico da região. Serão listados seis projetos [na assembleia de hoje], dos quais sairão os quatro mais votados.” São esses que irão compor a cédula de votação em junho.
HM e polícias são as prioridades, diz prefeito
O prefeito Kadu Müller declarou que Montenegro tem duas grandes prioridades. Como o cobertor é curto, porém, ele considera que a saúde e a segurança pública devem vir primeiro. “Temos de investir principalmente na ampliação e qualificação da emergência do Hospital Montenegro, porque sabemos que a demanda por saúde não para de aumentar. E, não menos importante, precisamos aparelhar melhor as forças policiais para que estejam estruturadas adequadamente e assim possam fazer frente aos problemas da segurança pública.”
Segundo ele, não se trata de mais viaturas ou agentes, mas sim armamento, equipamentos de proteção individual e outros itens de tecnologia que permitam intensificar a inteligência no planejamento e na execução do policiamento.
O prefeito se disse satisfeito com o número de participantes na assembleia. “Em um ano, algumas áreas abrem mão em favor de outras. No outro, isso se inverte. Diálogo e união fortalecem a relação”, ressalta Kadu.