Parceria. A ONG WWF Brasil e a empresa Tanac buscam implementar soluções sócio-ambientais
Especialistas da WWF Brasil vieram a Montenegro para mais uma etapa de planejamento de um projeto que visa o manejo, a conservação e a restauração da Mata Atlântica. O projeto é uma parceria com a Tanac desde o final de 2015.
Segundo o analista de conservação do WWF-Brasil, Daniel Venturi, o programa, em fase de discussões, possui três eixos: conservação e restauração; boas práticas, novas gerações de plantações florestais e negócios sustentáveis. No Rio Grande do Sul, estado que possui cerca de 40 mil famílias envolvidas com florestas de acácia, a Bacia do Camaquã deve ser priorizada. “Dentre as ideias, pensamos em proteção de nascentes, certificação de produtores, estimular práticas que reduzam erosão, integração pecuária-floresta.
Acreditamos que florestas bem manejadas podem ter impacto ambiental e social positivos com a comunidade”, aponta Venturi.
Para maio está programada mais uma oficina, em que as linhas de ações práticas vão ser apresentadas junto a outros parceiros, como universidades. “ Parceria com o setor privado é a chave para conservação da mata Atlântica”, finaliza.
SAIBA MAIS
– Na mata Atlântica vivem 145 milhões de pessoas em uma área aproximada de 1.110.182 quilômetros quadrados
– 70% do PIB brasileiro é oriundo do Bioma Mata Atlântica.
– 60% da água consumida pela população brasileira é extraída da mata Atlântica.
– O Rio Grande do Sul possui dois biomas: O Pampa e a Mata Atlântica.
