VÍTIMA DE INFARTO, policial foi cremado na tarde dessa sexta-feira em São Leopoldo
Osvino Beck, de 64 anos, faleceu na quinta-feira, 16, vítima de infarto do miocárdio, em Brochier. A morte do comissário de polícia aposentado comoveu parentes, colegas de profissão e amigos da vítima, que nessa sexta-feira, 17, se reuniram para prestar suas últimas homenagens ao companheiro.
O corpo de Osvino foi cremado no Crematório e Cemitério Ecumênico Cristo Rei, em São Leopoldo, na tarde de ontem. Antes de ser conduzido à cidade do Vale dos Sinos, Osvino foi velado na Loja Maçônica Rocha Azul, de Montenegro. A despedida foi encerrada por volta das 14h, quando um cortejo, precedido por viaturas da Polícia Civil, se deslocou pelas principais ruas do Centro.
O comissário era montenegrino. Ele deixa esposa e três filhos. Osvino completaria 65 anos no dia 17 de fevereiro. Ele e o amigo e colega de profissão Welington Renato Castilhos Camargo, faziam aniversário com um mês de diferença. Ontem, o comissário Camargo chegou aos 55 anos de idade, mas com a perda do amigo, a data não teve comemoração. “Como é a vida”, lamenta o policial.
Os amigos se conheciam há quase 20 anos. Além da relação de trabalho, se tornaram mais próximos por afinidade. “Conheço ele há 19 anos, desde que cheguei na região. Trabalhamos diversas vezes juntos em apoio à Delegacia de Brochier. Fomos muito amigos e todas as terças-feiras nos reuníamos na loja Rocha Azul”, conta o comissário.
Osvino era considerado um excelente profissional. “Aprendi muito com ele. Sempre sereno e comedido em suas atitudes, uma pessoa agregadora e extremamente amiga. Um ser humano muito bom, vai fazer muita falta entre nós”, complementa o agente da Polícia Civil.
Outras homenagens foram realizadas através do Facebook. “Descanse em paz tio Osvino. Levarei sempre comigo lembranças de sua alegria”, disse Leila Fernanda Hanauer . “Descanse em paz, meu querido irmão e amigo. Cumpriste com louvor o teu valoroso papel neste plano. Que o nosso grande arquiteto do universo abençoe teus familiares”, pontuou Guilherme Aguiar.