Com “Alô Social”, Cufa promove acesso à educação digital

Pessoas em situação de vulnerabilidade social terão acesso à internet

A Cufa Montenegro iniciou nesta terça-feira, 20, o Alô Social, uma ação organizada para distribuição de mil chips de telefonia para integrantes do Projeto Mães da Favela. O intuito é a atender a demanda de acesso à internet de famílias em situação de vulnerabilidade social, visto que as crianças precisam desta ferramenta para estudar em casa e fazer suas atividades pedagógicas. Além das mulheres participantes do programa, houve também indicação pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e de escolas. O atendimento foi primeiro para os bairros periféricos e expandiu para mães com poucas condições financeiras que não estivessem cadastradas no programa. O Alô Social foi idealizado através da parceria com a Comunidade em Door e Tim Brasil.

Famílias em situação de vulnerabilidade social que não estão
cadastradas no projeto Mães da Favela também poderão ser contempladas

A previsão é que até domingo, 25, seja finalizada a distribuição, que começou pelo bairro Senai, na sede da Associação Comunitária Vila Esperança. O objetivo é atender no mesmo local os bairros adjacentes. A ação exige atenção e cuidado, pois as contempladas têm que ficar cientes da cobertura do plano e este esclarecimento é feito no momento da entrega. “Pois a pessoa tem que sair falando com o celular”, explica Rogério Santos, jornalista, sociólogo e coordenador geral da Central Única das Favelas (Cufa) em Montenegro.

“Existem algumas dificuldades, como, por exemplo configurar os aparelhos celulares com modelos mais antigos, demora um pouco mais”, completa Rogério. Pontualmente, alguns locais como escolas do interior e bairros mais distantes como o Estação, terão um agendamento específico para melhor organização e acesso das famílias.

A previsão é que até o próximo domingo seja finalizada a distribuição dos chips

Cátia Regina da Silva possui cinco filhos, e declara a importância de ser beneficiada pelo projeto: “Não temos acesso à internet e ligações, para fazer as atividades do colégio em casa, então foi muito bom receber este chip com pacote de dados e ligações”. Lucia Helena Ferreira, 42 anos, também tem cinco filhos, foi contemplada, mas informa que vai precisar trocar o aparelho para ter conexão com a internet. Márcia Terezinha, 30 anos, mãe de três filhos afirma festeja ter a oportunidade de acesso à internet. “Para ajudar meus filhos com a escola. Estou muito feliz agradeço a este projeto que ajuda agente”.

A iniciativa foi de vital importância às famílias que estão em situação de vulnerabilidade social, pois facilita o acesso à educação, que no momento é digital. Foi criada também uma plataforma exclusiva para que as crianças tenham acesso a conteúdos educativos. “A viabilização da instalação desta infraestrutura de conectividade e da curadoria de conteúdo disponível na plataforma é possível graças a chancela da Unesco, que apoia o Mães da Favela desde a sua criação”, finaliza Rogério.

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