Em reunião na manhã de ontem, o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito colocou em pauta, entre outros assuntos, o reajuste da tarifa de ônibus urbano da cidade, que hoje é R$ 3,00. Não se chegou a uma conclusão, no entanto, sobre a questão, visto que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu vistas do processo para analisar os custos que são levados em conta no reajuste. Uma nova reunião foi marcada para o dia 11 de setembro, onde será então votada a questão pelo Conselho, já com o posicionamento da OAB.
A questão do reajuste é tópico importante para os funcionários da Viação Montenegro S.A. (Vimsa) que anunciaram estado de greve na noite de terça. Eles reivindicam o ajuste salarial do dissídio, que é um dos custos na tabela de precificação da nova tarifa. Nos trajetos intermunicipais, a Metroplan subiu o valor da passagem em junho, já considerando um reajuste salarial, sem que este, de fato, fosse repassado ao trabalhador pela empresa. É preocupação dos representantes da classe, então, que o mesmo ocorra no âmbito municipal. O gerente operacional da Vimsa, Júlio Hoerlle, participou da reunião do Conselho.
Também foi discutida no encontro a instalação de um semáforo no cruzamento da Rua Bruno de Andrade com a Rua Capitão Jacinto José Fernandes, no bairro Timbaúva. Ficou decidido que a Brigada Militar, junto da Guarda Municipal e da Secretaria Municipal de Obras Públicas, irá realizar “ensaios” no local para avaliar precisamente esta necessidade.
O início do encontro teve a participação do prefeito em exercício, Carlos Eduardo Müller, e do chefe de Gabinete, Edar Borges Machado. Estavam presentes representantes da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Brigada Militar, União Montenegrina de Associações Comunitárias (Umac), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Montenegro (Aemo), Sindicato dos Taxistas e ACI Montenegro/Pareci Novo.