Cabeleireiros mostram como ter sucesso trabalhando em família

O salão foi fundado pelo casal Afonso e Nildete. Hoje, o filho mais novo também faz parte da equipe de trabalho e aposta no sucesso dessa parceria

Cássio garante que é possível manter o profissionalismo trabalhando com os pais

Afonso Souza Silveira, 68 anos, e sua esposa Nildete Rosa Silveira, 56, abriram o tão sonhado negócio próprio cinco anos após se casarem e lá já se vão 32 anos. A ideia partiu da mulher e foi acolhida com boas perspectivas pelo cônjuge. O que eles não esperavam é que mais tarde, com a entrada dos filhos, a empresa fosse se tornar um negócio familiar.

O primogênito foi o primeiro a trabalhar com os pais. Cassiano Rosa Silveira, 37 anos, atuou no salão por cerca de três anos, mas acabou mudando de atividade. Já seu irmão mais novo garante que chegou para ficar. Cássio Rosa Silveira, 28, adotou a atividade profissional como cabeleireiro em maio de 2010 e garante que pretende seguir carreira. Diferente de vários de seus amigos, ele afirma que não há problema algum em trabalhar ao lado dos pais. “A gente tem uma relação super boa. Deixamos os interesses familiares em casa e focamos no trabalho feito aqui. Nós conseguimos separar as coisas”, afirma.

De acordo com Cássio, o ambiente familiar atrai os clientes. Muitos ficam intrigados para saber como a equipe consegue trabalhar de uma forma tão tranquila. O jovem cabeleireiro diz que comprometimento e seriedade são os ingredientes para que a “receita” de trabalho dê certo. “Tenho amigos que não trabalham com seus pais porque não dá certo. Talvez porque o filho abusa do horário, quer chegar mais tarde, fazer um horário diferenciado, justamente por ser filho e não só funcionário. E tem o outro lado: os pais, às vezes, querem exigir um pouco mais só pelo fato de se tratar do filho”, comenta.

Cássio garante que está satisfeito e feliz pelo trabalho que vem fazendo ao lado dos pais. Segundo ele, família que trabalha unida permanece unida. Nildete gosta de ver o entusiasmo do filho e saber que, assim como o marido, ele continuará ao seu lado no trabalho. A união é tão grande que até o nome do salão leva as iniciais de cada membro da família: ACN Cabeleireiros. A matriarca conta que quando um dos “funcionários” precisa se ausentar do salão, mesmo que por pouco tempo, os que ficam sentem muita falta. Mas não se trata de saudades de mãe, é que quando um sai sobra mais trabalho para aqueles que ficam.

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