Quadra poliesportiva será construída na Vila Esperança

A obra é uma luta de quase sete anos da Cufa Montenegro

De iniciativa da Central Única das Favelas (CUFA) de Montenegro, a população da Vila Esperança terá um novo centro de convivência. A quadra poliesportiva será construída em um terreno baldio de propriedade do município, na rua Juvenal Alves de Oliveira, em frente a Associação Comunitária da Vila Esperança, e está com a licitação de contratação de empresa responsável pela obra ocorrendo.

Planta do projeto já está pronta

Há cerca de sete anos na batalha pelo espaço, a Cufa comemora esse novo passo. “Estamos torcendo para que apareça uma empresa para construir, porque vai ser uma Praça de grande nível e bem legal para a comunidade. Junto dessa quadra terá bancos, poderá ter apresentações”, diz o coordenador geral da Cufa Montenegro, Rogério Santos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Gestão e Planejamento (SMGEP) o valor investido na obra é de R$ 256.846,34, sendo R$ 243.750,00 custeado através de emenda parlamentar, e R$ 13.096,34 de contrapartida do Município. A emenda foi financiada pela Deputada federal Maria do Rosário (PT), na época ainda no Ministério dos Esportes.

Esse é o segundo edital de contratação de empresa para a construção da obra, pois o primeiro não teve nenhum interessado. Para Rogério, apesar de ainda faltar à estrutura, um grande passo já foi dado. “A primeira vez que buscamos essa pauta foi no governo do ex-prefeito Percival, mas não conseguimos devido ao dinheiro. Depois nós fomos atrás e conseguimos uma emenda no governo Paulo e foi construído o projeto. Então veio o governo Aldana e o projeto trancou, e logo que o governo Kadu assumiu o dinheiro foi depositado na Caixa Federal desde julho do ano passado”, explica o coordenador.

A Vila Esperança não conta com nenhum espaço de lazer ao ar livre atualmente, e para a Cufa essa oportunidade poderá gerar muitos eventos e atividades culturais além das atividades físicas. “Hoje muitas vezes, no fim de semana, muita gente está na quadra da escola, que é fechada. Tem muita gente que pula, já teve criança que se machucou. Então a gente tem planos de levar vários parceiros para se apresentar lá”, fala Rogério. Apesar de ser uma iniciativa da Cufa, Santos frisa que é um local público para toda a comunidade, que poderá ter várias ações de outras entidades também.

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