Desde essa terça-feira, 30, quem passa pela Praça Rui Barbosa pode conferir uma variedade de produtos coloniais e artesanatos. A 19ª Feira Natalina, que acontece no local, está repleta de guloseimas, itens decorativos com o tema de Natal, panos de pratos decorados, enfeites e lembrancinhas, tudo feito pelas mãos dos 22 participantes que integram a edição deste ano. O evento segue até o dia 22 de dezembro.
Pioneira na Feira Natalina, a artesã Lisa Borchardt, da Associação Montenegrina de Artesãos (Amarti), participa há 17 anos do evento. Ela conta que a Feira iniciou com a junção de grupos, buscando oportunizar mais trabalho e ressaltar o produto local. “É importante trazer o artesanato, de valorizar o artesanato, de buscar o feito a mão e preservar a cultura”, considera.
Mas muito além de artesanato, a Feira conta com uma variedade de produtos pensados para cada tipo de público. Com uma linha de shampoos e condicionadores veganos, além de outros produtos naturais, Mayana Mertins e seu companheiro participam pela primeira vez, e garantem que a expectativa é das melhores. “A gente está bem empolgado. Vou lançar a minha linha nova aqui, daqui uns dez dias vamos fazer o lançamento”, fala Mayana.
Integrante recente do Brique da Estação, a jovem destaca o papel do evento no município. “Isso movimenta as pessoas, movimenta sonhos e da vida para a cidade. A pessoa sai daquela rotina, ela vem aqui para um outro mundo, traz um movimento para a comunidade e isso falta muito”, considera.
Na linha de produtos coloniais, Vera da Motta, de Alfama, é uma das expositoras. Bolachinha, pão de milho, cri cri de nozes, cuca e doces cristalizados são apenas uma parcela das delicias levadas para a Praça Rui Barbosa. Participando da Feira desde a sua 6ª edição, Vera está esperançosa para o retorno após um tempo afastada. “Espero que tenha muitas vendas, porque hoje em dia é tudo muito gasto, então precisamos recuperar”, fala.
Para o diretor de Turismo, Jaime Büttenbender, a Feira Natalina é essencial para o turismo. “Eu entendo que a feira é a oportunidade de a pessoa que está visitando a cidade levar um mimo daqui. Uma cidade que pensa no turismo tem que pensar que a pessoa que vem visitar tem de levar alguma coisa de Montenegro”, completa.
