Na próxima semana, a equipe Mont, do projeto de robótica da Escola Sesi, embarca para Brasília, onde vai participar da edição de 2025 da First Robotics Competition (FRC). Antes da viagem, a equipe promoveu uma ação social junto à escolinha de futebol E.C. Flecha Negra. Nessa segunda-feira, dia 3, os integrantes da Mont realizaram a doação de mais de 200 kg de alimentos para o projeto futebolístico de Montenegro.
Coordenador do E.C. Flecha Negra, Joelci Ribeiro vai destinar os alimentos para famílias necessitadas.
Professor de Biologia da Escola Sesi e técnico da equipe de robótica, João Henrique de Oliveira destacou as ações realizadas pela equipe Mont. “A robótica não tem que ser só um negócio de construir robôs, a gente também tem o interesse de impactar a população, através de ensinos sobre robótica, mas também através de algumas outras ações”, enfatizou.
“A equipe Flecha Negra já vem sendo um parceiro muito importante aqui para a escola. Já fizemos outras ações e vamos manter essa parceria por bastante tempo, mostrando aos alunos que não é só robótica, mas também a ação social, a construção de um ser social para que eles consigam alcançar outros lugares”, complementa João Henrique.
Uma das integrantes da equipe Mont, a aluna Giovana Correa Martins falou sobre a expectativa do grupo para a competição em Brasília, que acontece entre os dias 12 e 15 de março. “Estamos com uma expectativa bastante alta, porque tivemos um investimento considerável nesta temporada. A gente se empenhou bastante e esperamos que dê tudo certo lá. O robô vai nesta semana, de caminhão, e a gente viaja dia 11. Ele (robô) é quase um filho para nós, a gente brinca que ele é o nosso filho que nasceu há três anos”, ressalta a estudante.
Como foi frisado pela aluna Giovana, o robô tem três anos de existência. Após o sucesso com o nome de Everest – quando a equipe montenegrina conquistou o Prêmio Quality Award no Festival Internacional Sesi de Robótica, em 2023 –, o robô neste ano recebeu um novo nome: Fit. “Este ano homenageamos uma pessoa, Eduardo Fittipaldi, que nos apoiou e nos levou mais longe. Então, demos o nome de Fit”, explica João Henrique.
