Na segunda-feira, 17, três fiscais enviados a Montenegro pela Agergs (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados) iniciaram processo de vistoria no serviço prestado pela Corsan/Aegea. A operação atende inúmeras reclamações de cidadãos e representações da Prefeitura.
A fiscalização é feita na pressão no hidrômetro, em pontos diversos, mas sem abranger a instalação interna. A equipe passou o equipamento nos relógios de residências cujos moradores registraram reclamação, nas ruas João Pessoa e Apolinário de Moraes; devendo retornar nos próximos dias. O trabalho culminará em diagnóstico, que será enviado à empresa privada responsável pelo abastecimento. Se forem constatados problemas, e estes não forem sanados pela Aegea, a Agência aplicará multas.
Sem água
No mesmo dia em que a Agergs fiscalizava no Centro, moradores da parte alta do Santo Antônio completavam uma semana sem água ou de vazão fraca. Na manhã da terça-feira, Fabio Juliano Motta de Souza relatou um retorno com baixa pressão. Já a empresa informou que o vazamento foi consertado na noite da segunda, restabelecendo o abastecimento.
Prefeitura fez duas queixas
A vistoria foi acompanhada pelo engenheiro da Prefeitura, Daniel de Vargas, e pelo secretário-geral, Igor Silvestrin. Na quinta-feira passada, dia 13, uma comitiva da Administração Municipal levou à autarquia uma série de problemas com o serviço prestado. A mesma demanda da comunidade já havia sido apresentada pela Prefeitura à Agergs em janeiro.
Na reunião com a conselheira-presidente, Luciana Luso de Carvalho, foram abordados o alto valor das faturas; a constante falta de água, sobretudo na parte alta; rompimentos frequentes de rede e o caso da água com barro. Em resposta, ela informou que seria realizada essa fiscalização. Luciana também revelou que agência convocou a Aegea para reunião devido a problemas registrados em muitos municípios gaúchos.
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