6ª Noite Mais acontece neste sábado na Primeira Igreja Batista

Tainara vai dançar pela primeira vez na Noite Mais, neste sábado
foto: Arquivo pessoal de Tainara Ventura

PIB promove festa que busca união de congregações com o mesmo propósito

A Noite Mais está chegando e o objetivo é um só: promover uma festa com muita alegria dedicada a Deus. Neste sábado, o evento acontece na Primeira Igreja Batista (PIB) Montenegro, que fica na avenida Júlio Renner, 991, bairro Timbaúva. Tudo começa às 20h, com entrada franca. A festa é organizada pelo Impulso, grupo de jovens, e pelo Alopra, turma de adolescentes, ambos da PIB. Além das apresentações de dança e louvor, há também a pregação da palavra — que este ano ficará a cargo do pastor Felipe Mitmann — e alguns jogos de mesa, como sinuca e pingue-pongue.

Na Noite Mais, diferentes pessoas, com diferentes casos, participam: alguns vão para ministrar, outros vão pela primeira vez, mas para outros o evento significa um recomeço. Tainara Ventura, 21 anos, vai dançar pela primeira vez na festa, o que também marcará seu retorno ao Ministério CIA de Dança Ramos. “Estou muito contente. É a primeira de muitas”, comemora.

Márcio faz parte do louvor, na PIB
foto: arquivo pessoal de Márcio Padilha

Ela afirma que quando descobriu seus “verdadeiros objetivos”, toda a sua vida mudou, mas deixa claro que não é a diferença entre uma denominação doutrinária que influenciou em suas decisões. “Quando conheci realmente a Deus e seus propósitos, decidi me batizar. Nisso ele me deu um grande dom de ministração em dança. Então passei muito tempo da minha caminhada com Deus levando a palavra às pessoas de um jeito diferente: Por movimentos”, conta.

Nessa caminhada, com o ministério de dança, ela conta que aprendeu muito por meio de estudos bíblicos e viu sonhos se concretizarem, mas se afastou devido a algumas escolhas “erradas”. “Porque Deus não se afasta das pessoas. As pessoas é que se afastam de Deus e foi o que aconteceu, me afastei. Fiz coisas que nunca imaginei que eu ia fazer, mas Deus sempre estava ali do meu lado, me chamando de volta, e as pessoas orando e eu estava presa dentro do meu próprio eu”, reflete.

Jéssica dança há 12 anos, dos quais sete anos dedica a liderar o Ministério CIA de Dança Ramos
foto: Arquivo pessoal de Jéssica Padilha

Diversão ao adorar a Deus
Um dos momentos da noite será a ministração do louvor, que é realizada pelo Ministério Instrumento Vivo. De acordo com Márcio Padilha, 26 anos, responsável pela guitarra solo e pelo vocal de apoio, a intenção é reproduzir uma mescla de canções que façam a galera se divertir e, ao mesmo tempo, que abordem as vivências atuais. “A escolha das músicas é realizada com base no nosso cotidiano e visando sempre a liberdade que Cristo nos concedeu de uma mente religiosa e geradora de pré-conceitos.”

Márcio faz parte do louvor da PIB há oito anos. Aprendeu a tocar aos 11 e passou por diversas bandas e projetos, mas hoje se dedica ao trabalho com o Instrumento Vivo e a gravações com outros ministérios. “Na hora de tocar, em questão técnica, qualidade e princípios, não muda nada. Mas, no ministério, estou servindo e levando, através da música, aquilo que Deus tem para cada um de nós. De maneira geral fazemos em benefício próprio, pois não visamos lucros financeiros. Muito pelo contrário. O ministério é o prazer em poder adorar ao Criador e, como consequência, levar o refrigério àqueles que necessitam”, explica.

A ministração através da Dança
O Ministério CIA de Dança Ramos será o responsável por abrir as atividades na Noite Mais. As meninas estão ensaiando a coreografia na música “Dance e não se Canse”, do DJ PV, mas também haverá a dança espontânea, que antecede a entrada do Louvor. Jéssica Padilha, 25 anos, responsável pelo grupo, diz que a expressão artística é a possibilidade de transbordar os sentimos e demonstrar, de forma visível, a emoção que está guardada dentro de cada um. “Ela pode ser considerada uma das formas mais libertadoras de se comunicar em uma linguagem corporal coerente. A Noite Mais, é sinônimo de alegria, uma noite em que se quer ir além do âmbito habitual que convivemos”, explica.

Já faz 12 anos que ela dança e sete anos em que lidera o ministério, mas o gosto pela arte foi identificado ainda na infância. Ela iniciou sua trajetória na arte aos seis anos, no ballet clássico, que praticou por oito anos. Depois passou por diversas outras, como jazz, contemporâneo, ballet com pilates, hip hop, tango, além de oficinas de expressão corporal, história da dança e improvisação. “Quando comecei a frequentar a PIB, o que me cativou primeiramente foi o fato de existir dança dentro de uma igreja, algo inédito pra mim até então. Logo comecei a participar do grupo, a conhecer mais sobre aquela nova realidade de dança e me apaixonei. O amor foi tanto, que ao longo dos anos foram lançados novos desafios, até me tornar líder do grupo”, lembra.

Jéssica explica que, tanto na igreja quanto fora, as técnicas de dança são as mesmas, os passos, saltos e giros. Há cuidado apenas para que a coreografia não possua nada “sensual” ou que remeta a algo semelhante a isso. “Mas a mudança principal vem de dentro para fora. O objetivo que nos faz querer dançar, o sentimento que se deseja expressar é completamente diferente. O intuito é muito mais em ramificar a palavra de amor em que acreditamos do que ‘se sentir’ amado por estar dançando”, conclui.

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