A preservação do Patrimônio Histórico e Cultural é uma responsabilidade coletiva que transcende gerações. Em Montenegro, essa questão tem sido pauta recorrente, mas ainda carece de uma legislação definitiva que assegure a proteção dos imóveis de valor histórico e cultural. Como prefeito, o compromisso será com a implementação de uma política pública sólida, que vai além de simples decretos e almeja uma lei abrangente que contemple o inventário de bens históricos e incentivos aos proprietários para a manutenção adequada de seus imóveis.
A nossa gestão irá priorizar a criação de um fundo de preservação e um conselho gestor, ambos já esboçados em discussões anteriores, para garantir que os imóveis tombados e de interesse histórico sejam mantidos em condições adequadas. Incentivos fiscais, como isenção de IPTU, serão parte da estratégia, mas complementados com subsídios e parcerias com o setor privado para financiar reformas e restaurações.
Além disso, a preservação do Patrimônio Imaterial – a Cultura, as Tradições e o Folclore que formam a identidade de Montenegro – também será uma prioridade. Promoveremos a revitalização de eventos culturais que marcaram a história do município, como as Festas de São João e os Ternos de Reis, resgatando o sentido de pertencimento e fortalecendo o título de Cidade das Artes.
A nossa gestão entende que preservar o patrimônio não é apenas manter edificações de pé, mas sim manter viva a História e a Cultura que moldam nossa comunidade. Por isso, o governo será proativo e dialogará constantemente com todos os setores envolvidos, buscando uma política de preservação que seja, acima de tudo, um legado para as futuras gerações.
Por fim, a título de informação, é importante ressaltar que os prédios efetivamente tombados em Montenegro são edificações de uso público, que são: Palácio Rio Branco, o prédio em frente ao Palácio Rio Branco (onde já funcionou no passado a Câmara de Vereadores, PGM e secretaria de Obras) e a Usina Maurício Cardoso, hoje sede da Câmara Municipal de Vereadores (tombados pelo município) e a Estação da Cultura, tombada pelo Patrimônio Histórico estadual”.