Messi quer ganhar um título pela Argentina

Principal jogador argentino chegou a ser dúvida para disputar o torneio

O atacante Lionel Messi pode se despetir da seleção depois da Copa América. AFA / Divulgação

O principal jogador argentino, Lionel Messi, vai estar na Copa América depois de deixar muitas dúvidas se continuaria ou não defendendo o selecionado de Lionel Scaloni. Ele voltou a defender o país no amistoso contra a Venezuela e acabou se lesionando na derrota por 3 a 1. O craque do Barcelona nunca conseguiu conquistar um título pela seleção. Ele perdeu as quatro finais que disputou. Foram as Copas América de 2007, 2015 e 2016 e a Copa do Mundo de 2014.

Scaloni, após o sorteio dos grupos, reconheceu que a obrigação de se classificar em primeiro lugar é da seleção bicampeã mundial. Os adversários não são nada fáceis. Carlos Queiroz, da Colômbia, monta boas defesas, e Berizzo, do Paraguai, gosta de ter um time mais ofensivo. A dúvida é como o Catar se comportará na sua estreia como convidado.

Scaloni, que foi auxiliar técnico de Jorge Sampaoli na Copa da Rússia, quando a Argentina teve um fraco desempenho, sendo eliminada nas oitavas, vem comandando uma renovação no selecionado. Nos amistosos do ano passado, jogadores que não estiveram na Copa rechearam a lista. Neste ano, o treinador chamou alguns veteranos. Ele não poderá contar com o atacante Gonzalo Higuaín, que anunciou sua aposentadoria da seleção em março deste ano.

Queiroz comanda a seleção desde fevereiro. CONMEBOL / Divulgação

Colômbia chega com novo técnico
O português Carlos Queiroz assumiu o selecionado colombiano em fevereiro, ocupando a vaga de José Pékerman, que comandou o time por seis anos. Uma geração de ouro colocou novamente a seleção colombiana no radar do futebol mundial, depois de algumas atuações importantes nos Mundiais do Brasil e da Rússia, e o desafio de Queiroz, em um grupo muito difícil, é manter o bom futebol capaz de fazer a seleção chegar ao título.

A Colômbia é a última equipe que foi campeã invicta do torneio sul-americano, vencendo todos os seus jogos em 2001. Foram seis jogos sem sofrer nenhum gol. Na última edição do torneio continental, em 2016, depois de ter sido eliminada pela campeã chilena nas semifinais, conquistou o terceiro lugar nos Estados Unidos. James Rodríguez, artilheiro da Copa de 2014, Falcão García, David Ospina e Juan Cuadrado são as principais estrelas.

Almoez Ali é a estrela do Catar. AFC / Divulgação

Paraguai inicia a Era Berizzo
Depois de uma passagem rápida do treinador colombiano Juan Carlos Osorio, que não durou cinco meses com apenas um amistoso (1 a 1 contra a Áfríca do Sul em novembro do ano passado), o Paraguai chega na Copa América iniciando a Era Berizzo. O técnico argentino, Eduardo Berizzo, nos dois primeiros amistosos, amargou derrotas para o Peru (1 a 0) e México (4 a 2). A equipe paraguaia venceu duas vezes a Copa América. Ergueu o troféu do torneio em 1953 e 1979. Esses dois títulos, juntamente com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, são as maiores conquistas da seleção guarani. A equipe atual tem jogadores como Ángel Romero e Derlis González (que jogam no Brasil) e o recém-transferido para a Premier League, Miguel Almirón. Em 1999, o país sediou a Copa América, quando chegou às quartas de final. Na Copa Mundo da FIFA, teve oito aparições e o melhor resultado alcançado foi a disputa das quartas de final na África do Sul, em 2010.

Catar estreia no torneio
Última campeã da Copa da Ásia, a Seleção Nacional do Catar estará na Copa América de 2019 como convidada e fará sua estreia no torneio sul-americano. Desta forma, a equipe do Catar se tornará a nona seleção convidada a disputar o torneio – México, Costa Rica, Estados Unidos, Honduras, Panamá, Japão, Jamaica e Haiti já participaram – e será a segunda equipe asiática na Copa América. O Japão já havia participado em 1999 e também estará presente em 2019. Nas mãos do técnico espanhol Félix Sánchez Blas, e com a figura da equipe, o atacante Almoez Ali, que marcou 9 gols na Copa da Ásia, o Catar chega ao Brasil com o objetivo de fazer um bom torneio.

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