Chile quer manter a hegemonia com o tri

Seleção chilena venceu os dois últimos torneios, em seu país e nos EUA

Rueda enfrenta forte pressão por melhores resultados e corre risco de demissão. André Durão/Divulgação

Atual bicampeão da Copa América, o Chile chega ao Brasil com o técnico colombiano Reinaldo Rueda sob pressão. Segundo a imprensa chilena, a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) deu um ultimato ao treinador que tem contrato até o final de 2022, depois da Copa do Catar: se for eliminado na primeira fase do torneio no Brasil, será demitido.

O trauma de ter ficado de fora da última Copa do Mundo e as cobranças da imprensa chilena têm tornado o trabalho de Rueda, ex-Flamengo, muito complicado. A seleção tem ótimas referências para buscar o tri, como o goleiro Claudio Bravo, o meia Arturo Vidal e o atacante Alexis Sanchez, que está retornando de lesão.

A equipe chilena venceu oito jogos durante as duas edições da Copa América em que terminou campeã, com 3 empates e 1 derrota. Essa foi a mesma quantidade de triunfos que conseguiu entre as oito edições anteriores do torneio de que participou, com oito vitórias, cinco empates e 17 derrotas.

Tabárez quer surpreender durante a disputa no Brasil. Conmebol/Divulgação

Uruguai é um forte candidato
O Uruguai, maior campeão da Copa América, com 15 títulos, é um forte candidato a conquistar o torneio no Brasil. A seleção uruguaia segue sendo liderada por Óscar Tabárez, desde 2006. Os Charrúas apostam na força de seu ataque, com a poderosa dupla formada por Luis Suárez e Cavani. Na última Copa do Mundo da FIFA, disputada na Rússia, os uruguaios chegaram às quartas de final.

Na terceira rodada da fase de grupos da Copa América, a equipe uruguaia se tornará a primeira a disputar 200 partidas no torneio. Atualmente conta com 197 jogos disputados, com 108 vitórias, 34 empates e 55 derrotas.

Tabárez quer surpreender no Brasil para conquistar o título. Depois do sorteio dos grupos, em janeiro, o treinador, que vai disputar sua sétima Copa América, disse que a receita é tentar surpreender. Apesar de ter mostrado otimismo, o comandante da celeste não deixou de reconhecer que terá pela frente bons adversários e que a história precisará ser escrita dentro do campo.

Equador busca primeiro título
Com Antonio Valencia como sua estrela principal, acompanhado por Felipe Caicedo e Jéfferson Montero, o Equador espera fazer um bom papel. A seleção foi quarta colocada em três ocasiões, em 1947, 1959 e 1993. Nas duas primeiras, o país foi o anfitrião. A equipe equatoriana, novamente sob o comando do técnico colombiano Hernán Darío Gómez, buscará seu primeiro título. Junto com a Venezuela, o Equador é o único time que não venceu a competição continental. Em 1997, o Equador terminou invicto, com duas vitórias e dois empates, mas foi eliminado nos pênaltis pela equipe mexicana. O futebol equatoriano mostrou uma evolução nas últimas duas décadas e se classificou três vezes para a Copa Mundo: em 2002, 2006 e 2014.

Japoneses querem passar de fase. Conmebol/Divulgação

Japão volta a ser convidado
A seleção japonesa é uma das equipes mais tradicionais da Ásia, sendo a principal campeã do seu continente, com quatro títulos. Em sua participação mais recente na Copa da Ásia, em janeiro passado, os japoneses perderam a final do torneio contra o outro convidado para a Copa América, a Seleção Nacional do Catar. O Japão sediou a Copa do Mundo de 2002, junto com a Coreia do Sul, quando avançou para as oitavas de final. A equipe atual tem jogadores disputando importantes competições europeias, como Takumi Minamino, Maya Yoshida e Yuya Osako. Sua principal campanha foi na última Copa do Mundo, na Rússia, quando também perdeu nas oitavas de final contra a Bélgica, mesmo depois de estar vencendo por 2 a 0. Esta será a segunda participação dos japoneses em uma Copa América. Em 1999, no Paraguai, foram eliminados na primeira fase do torneio, após um empate e duas derrotas.

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