EFICIENTE. Eleitores indo cedo e sistema eletrônico agilizaram o pleito
Foi um domingo de eleições municipais, dia 06 de outubro, tranquilo nas cidades da região, com o processo de votação fluindo sem grandes incidentes. Desde as primeiras horas, o Cartório Eleitoral da 31ª Zona Eleitoral, responsável pela organização do pleito em Montenegro, Pareci Novo, Brochier, Maratá e São José do Sul, acompanhou de perto a movimentação dos eleitores e o trabalho dos mesários.
“Tudo correndo bem, como normalmente ocorre”, declarou, pela manhã, o chefe do cartório, Diego Coitinho. Até o fim do pleito não foi registrado troca de urnas; apenas locais com problemas na elétrica que exigiu a troca de tomada. Em termos de crime eleitoral, apenas um veículo foi guinchado na área do Sinodal Progresso. “Era um carro ‘adesivado’ em frente ao local de votação por tempo superior ao necessário para o exercício do voto”, explicou.
Coitinho também destacou a realização de auditoria na Seção 150, na Escola Steigleder, em Montenegro, entre 50 sorteadas no Rio Grande do Sul para “verificação da integridade das urnas eletrônicas”. “Fizemos a auditoria logo pela manhã, às 7h, antes de iniciarmos a votação, e ocorreu tudo de forma tranquila”.
Muitos eleitores preferiram ir cedo cumprir sua obrigação, e quando o pleito foi aberto, às 8 horas, havia filas nas seções. Neste horário, a reportagem esteve na Escola Estadual Yara Gaia, na Timbaúva, onde encontrou um daqueles exemplos cidadãos que, pela idade, estão dispensados, mas fazem questão de votar. O casal Anerta Beneton e José Beneton, respectivamente 83 e 84 anos, declarou que veio por amor ao município. “Como cidadãos, enquanto estivermos vivos, vamos votar”, afirmou Anerta.
No São João Batista, a eleitora Bruna Renz, 24, destaca a importância de exercer o direito ao voto. “É muito importante que a gente escolha quem vai governar nossa cidade, quem vai ser o prefeito e os vereadores que cuidam de nossas causas”.
Casais votando e elogios à urna eletrônica
Nas demais cidades da 31ª as filas também aconteceram pela manhã. Na Escola Estadual São José do Maratá, interior de São José do Sul, os eleitores aproveitavam o momento para reencontrar amigos, formado rodinhas de conversa. Já o casal Antônio Ademir Carlotto, 66, e Ilma Faleiro Camboim, 65, saiu logo após o voto. “É importante pra gente votar pelo desenvolvimento do município. Saber escolher bem aquele que irá trabalhar melhor”, disse ele, proprietário de agroindústria familiar.
No maior colégio eleitoral de Brochier, a Escola Estadual Erni Fauth, Lueli Souza, 30, teve sorte com sua escolha de ir ao meio-dia. “Votamos por um futuro melhor”, definiu a advogada. Ela estava acompanhada do namorado Júnior Amaral, 38, que é morador de Novo Hamburgo, mas neste ano optou pelo “amor” ao invés do voto, e decidiu Justificar.
Na mesma escola, o jovem Isabel Luciane de Prado, 32, elogiou a agilidade que o sistema de votação eletrônica concede ao processo. “Bem tranquilo, a fila estava pequena, uma facilidade gigantesca”, descreveu, assinalando também que a identificação pela digital funcionou de primeira.
