Ser prefeito de minha cidade é, antes de mais nada, uma grande honra. Ainda mais para quem, filho de agricultores, ainda muito jovem, veio para a cidade onde estudou e buscou emprego para custear seus estudos. Mas ser candidato a prefeito não é somente uma aspiração pessoal. É resultado de um engajamento coletivo nas lutas por melhorias para nossa cidade. É consequência de reflexões e dos anseios de mudar a cidade, melhorar o lugar onde vivemos, tornando-o mais humano, mais igual, mais bonito e com mais qualidade de vida e sustentável ambientalmente.
Foi assim que, desde a minha juventude, participando de grupos de jovens, passando pelo movimento comunitário, pelos conselhos municipais e outros espaços de construção de políticas, públicas fui me aprimorando e fortalecendo a certeza de que as soluções devem ser construídas coletivamente, através da ação política. Como professor de História, firmei a convicção de que devemos ser sujeitos da História e não meros ouvintes e passantes alheios ao que acontece ao nosso redor. Assim é que me encorajei e, filiando-me a um partido político, fui eleito vereador nos anos de 2005-2008.
Com os dois anos do Curso de Especialização em Gestão de Cidades, o entendimento de que as dificuldades que a cidade enfrenta, são passíveis de solução se houver capacidade, gestão e diálogo. No Legislativo, construí iniciativas e me empenhei em muitas lutas que, tenho certeza, melhoraram a vida da comunidade. Mas também senti como é difícil avançar quando o poder público, na sua esfera executiva, não está imbuído do espírito do serviço e do diálogo com a comunidade.
Continuei nesta caminhada, jamais sozinho, mas em conjunto com muitos e muitas. E, com eles, a certeza de termos o melhor projeto político para governar nossa cidade. E um rico capital humano. Desta construção, veio a possiblidade e o pedido para que encarasse o desafio: ser prefeito de Montenegro. Assustei-me com a idéia, mas percebi ser uma forma concreta de contribuir para este povo que tanto me dá orgulho e que tanto necessita do poder público.
Ricardo Agádio