A comunidade quer – e vai – participar

Historicamente, as administrações municipais erram ao imaginar que o prefeito e os seus secretários sabem tudo sobre o que é melhor para a comunidade. O desinteresse em ouvir as pessoas, por meio de suas entidades e até mesmo em conversas olho no olho, é flagrante. Quando a lei determina que a população seja chamada a dialogar, por meio das audiências públicas, não é a sua vontade que prevalece, a tal ponto de hoje estes encontros terem uma participação mínima, quando possuem.

Nosso principal compromisso é exatamente o de reverter esta situação. Estar ao seu lado no dia a dia, abrindo o gabinete, construindo uma relação de transparência e confiança. Vamos incentivar a participação dos conselhos e das associações na tomada das decisões e criar mecanismos permanentes de contato com o eleitor. Para isso, além de reuniões nas comunidades, o poder público vai investir em tecnologia de comunicação. Algumas atividades podem ser feitas on line, sem sair de casa. Assim, as decisões sobre o orçamento serão tomadas com base no dia a dia da população.

Por outro lado, é preciso explicar aos montenegrinos o que é o orçamento. Muitos não sabem que quase metade do que é arrecadado em impostos é gasto em salários. Que a lei determina a aplicação de 25% do montante em Educação e de outros 15% em Saúde. Que sobra muito pouco para investir porque a máquina, em algumas áreas, é pesada e ineficiente. E que, infelizmente, a maior parte da riqueza gerada no país fica em Brasília, onde é preciso buscá-la com tenacidade e, principalmente, com bons projetos, muito bem construídos.

Nossa população é honesta e trabalhadora. Ela quer uma cidade melhor. Ela quer saber onde o seu dinheiro está sendo aplicado e ajudar a tomar as decisões referentes aos investimentos. Ela quer uma oportunidade de participar e espera que sua vontade seja respeitada. Eu e o Cristiano vamos trabalhar muito para recuperar a credibilidade na gestão pública, buscando novas ideias para resolver os problemas da cidade, com os pés muito firmes na terra, na realidade. É assim que construiremos uma nova Montenegro.

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