O Verão 2023/2024 iniciou à 0h27min da sexta-feira, dia 22, ainda sob influência do El Niño (caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial). Em seu boletim de quinta-feira, dia 21, a MetSul Meteorologia assinalou que o fenômeno persistirá no período dezembro a fevereiro, mas com tendência de enfraquecimento. O seu pico de intensidade ocorre agora, ao redor do final do ano.
A estação apresentará a comum irregularidade de “chuvas de verão” no Rio Grande do Sul. Os acumulados de precipitação variam muito de um ponto para outro, dentro de uma mesma cidade ou lavoura. A soma dos volumes do trimestre do verão climático (dezembro a fevereiro) deve fazer com que a estação registre chuva perto ou acima da média, considerando que dezembro acaba com alta precipitação em várias regiões gaúchas.
Isso, porém, não significa que o verão inteiro terá chuva superior às médias históricas. Ao contrário, em janeiro e fevereiro pode haver dias de estiagem. A chamada “chuva de verão” – pontual, volumosa e de curta duração –; será, em regra, acompanhada de temporais passageiros em dias que serão abafados e úmidos. Do ponto de vista da climatologia histórica, o Leste (praias) está entre as regiões com maior propensão a estes episódios de chuva volumosa.
O tradicional calor, obviamente, se fará presente. A MetSul Meteorologia projeta estação com temperatura acima da média histórica na grande maioria ou totalidade das cidades gaúchas com algumas jornadas de calor muito intenso em que as máximas devem ficar próximas ou até superarem os 40ºC em partes do Estado. Fevereiro e março são os meses com maior probabilidade de temperatura acima da média.
Mesmo sendo verão é provável que ocorram na estação dias de temperatura amena com maior influência de rápidas passagens de ar frio de trajetória marítima afetando mais o Sul e o Leste do Estado. A virada do ano, por exemplo, pode ter um período de temperatura mais baixa no Rio Grande do Sul.