Montenegro se despede de Rosa Maria Gallas, Miss Rio Grande do Sul de 1964

Montenegro se despediu, no último final de semana, de Rosa Maria Gallas. Em 1964, a então Miss Montenegro venceu o Miss Rio Grande do Sul. A psicóloga também se destacou no concurso de Miss Brasil, ficando entre as nove semifinalistas e, ainda, participou do concurso Miss Mundo, ficando entre as primeiras colocadas.

Rosa Maria Vargas tinha 78 anos. Conforme a Funerária Vargas, em respeito a seu pedido, não foi realizado velório e homenagens, com despedida restrita a familiares na cremação. A Administração Municipal, por meio do prefeito Gustavo Zanatta e do vice, Cristiano Braatz, publicou nota de pesar lamentando o falecimento da montenegrina.

Em 1964, a montenegrina foi escolhida a mais bela gaúcha no concurso Miss Rio Grande do Sul, desbancando 19 candidatas e sucedendo a Miss Universo Iêda Maria Vargas. Rosa ainda se destacou no Miss Brasil, ficando entre as nove finalistas. E no Miss Mundo também ficou entre as finalistas.

Após ser eleita, a montenegrina viveu um período de muitas atividades, com convites e viagens para diversos eventos. Em entrevista, anos atrás, chegou a revelar que dormia com os cabelos enrolados com grampos e sempre cobertos por um lenço, pois eles precisavam estar impecáveis no dia seguinte. Relembrando os tempos agitados, disse ainda que viajava tanto que nem fazia mais as malas, apenas as refazia.

Mesmo após sair de Montenegro, a ex-Miss RS sempre manteve contato com os familiares e amigos da cidade, demonstrando todo o carinho por sua terra natal. Era considerada não só um ícone da beleza, mas também pela simpatia e elegância, com seu sorriso largo e carisma marcantes.

Últimos meses em Montenegro
Formada em Psicologia, Rosa Maria Gallas morou muitos anos em Porto Alegre, onde tinha consultório e atendia em empresas. Conforme o irmão, Paulo Gallas, sempre que podia vinha para Montenegro, visitar os parentes. Outra irmã, Regina, reside em São Paulo.

Rosa Gallas trabalhava como psicóloga. Foto: álbum de família

Com o agravamento de seu estado de saúde, voltou para a Cidade das Artes há cerca de meio ano, já que não tinha filhos. Ficou internada por aproximadamente vinte dias no Hospital Montenegro e por cinco meses no Lar dos Avós. “Foi muito bem tratada e cuidada, mas infelizmente veio a falecer em decorrência da doença terminal”, diz o irmão.

A despedida foi de forma discreta, como ela solicitou. Paulo lembra que a cremação foi um pedido dela e também que as cinzas sejam jogadas no mar, desejo que será atendido pela família.

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