Trabalhos começam pelas ruas laterais da rodovia
O movimento de máquinas desde a manhã da quarta-feira, dia 8, na rua lateral da RSC-287, entre as ruas Ramiro Barcelos e Engenheiro Ernesto Zietlow, encheu de esperança a população montenegrina que há anos espera uma solução para a travessia da rodovia que corta Montenegro. Esse foi o primeiro sinal visível de que o projeto de implantação de rótulas no trevo com a rua Ramiro Barcelos, no posto “Ipiranguinha”, e junto à rua Coronel Antônio Inácio, na “rótula da Renauto”, finalmente sairá do papel.
De acordo com o diretor-técnico da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luís Fernando Vanacor, os trabalhos começam pelas ruas laterais abrangidas no projeto por questões de trânsito. A ideia é primeiro deixar esses espaços prontos para, depois, desviar o trânsito por ali quando houver o bloqueio das pistas centrais da rodovia para preparação das rótulas. “Se a gente colocar tudo (para ser feito) ao mesmo tempo não tem como conciliar (o trânsito)”, afirma.

O diretor-técnico da EGR reforça que a obra abrange mais do que a preparação das vias e construção das rótulas, também incluindo obras no sistema de drenagem da rodovia. “Vai aumentar a área pavimentada e, com certeza, o fluxo da água”, aponta. Há a previsão tanto de implantação de novos sistemas quanto adaptação dos já existentes.
Sobre os bloqueios no trânsito, Luís explica que a ideia é deixar cada área totalmente pronta antes de avançar para a próxima. “A gente vai aprontando 100% da obra naquela área que está sendo feita para poder ela ser liberada e fechada outra, sempre com a possibilidade de deixar uma forma de acessar a rodovia utilizando de algum desvio e das áreas já construídas e prontas”, explica.
A respeito das interrupções no trânsito, ele lembra que sempre haverá uma área de transtorno, mas que isso é temporário. “A EGR pede a consideração da população. É para um bem maior”, reforça. Conforme a EGR, a previsão é de que toda a obra esteja concluída até outubro. A construção das rótulas representa um investimento de R$ 4,3 milhões por parte da estatal. Os trabalhos estão sendo executados pela RGS Engenharia.