O setor produtivo do Vale do Caí soma prejuízo de R$ 52.776.810,00 deixado pela enchente histórica de novembro passado. O número surge das 230 empresas e empreendedores autônomos que responderam ao questionário online, proposto por entidades representativas e prefeituras. A média por empresa é de R$ 270.650,00.
A pesquisa foi realizada através de formulário digital entre 08 e 15 de janeiro. Os números finais foram apresentados na tarde da quarta-feira, dia 24, em reunião na Prefeitura de São Sebastião do Caí entre representantes da ACIS Caí, Sebrae, Federasul e demais entidades de classe.
De Pareci Novo chegaram 14 respostas, que somaram perdas de R$ 5.063.500,00. Este valor é muito superior aos R$ 924.900,00 apontados em Montenegro, apesar dos 42 questionários respondidos por empreendedores desta cidade. Mas o município mais prejudicado é São Sebastião do Caí, que soma perdas no setor privado em R$ 43.286.180,00. Também teve uma resposta em Maratá, mas que não configurou na lista de perdas; até porque neste campo apenas 199 relataram perdas, enquanto 31 responderam que não tiveram.
A tabulação dos dados foi realizado pelo Sebrae RS. Na avaliação de sua coordenadora de Atendimento Regional, Bia Zortéa, esse número foi considerado positivo, levando em consideração o acontecido da região. O Sebrae ainda vai complementar o relatório com pesquisa realizada pela Emater com os produtores rurais.
Segundo o presidente da ACIS Caí e diretor regional da Federasul, empresário Thomas Oderich, o próximo passo é marcar data para apresentar o levantamento ao Governo do Estado e às instituições bancárias. Entre as demandas que serão apresentadas estão empréstimos a juros mais baixos e diminuição e postergação de impostos; entre outras medidas que possam mitigar as perdas.
Respostas por setor produtivo
Serviços = 100 empresas
Comércio = 98
Indústria = 22
Agricultura e pecuária = 10