Empresas do Polo reduzem pessoal em 50% em prevenção ao contágio do coronavírus

Após nova reunião nesta terça-feira, 17, as empresas do Polo Petroquímico definiram uma redução de pessoal ainda mais acentuada nas unidades. Se antes, a orientação era incentivar que, quem pudesse, trabalhasse de casa, agora, a opção se tornou uma determinação. Para evitar aglomerações e o contágio do novo coronavírus, a redução de pessoal dentro das organizações chega a 50%.

A informação foi divulgada pelo Comitê de Fomento Industrial do Polo, o Cofip. A entidade reúne as empresas Arauco, Arlanxeo, Braskem, GS Inima, Hexion, Innova, John Deere, Oxiteno, Polo Films e White Martins.

Não se tratam de demissões e nem de férias coletivas, como vem ocorrendo em alguns setores. “Todo mundo que pode fazer home office (trabalhar de casa), com funções mais administrativas e acesso à rede, está trabalhando”, conta o diretor administrativo do Cofip, Sidnei Alves dos Anjos.

“Mas nem todos têm notebook ou têm funções de gestão. Então, muitas funções operacionais e que não são imprescindíveis, estarão em casa, em stand-by. Se o supervisor dela precisar de algum apoio ou informação, elas estão disponíveis. As remunerações continuam.”

Nas empresas, está mantido o pessoal estritamente necessário para a operação, em regime de turno. Funcionários de suporte, como engenharia de processos; segurança, saúde e meio ambiente; serviços de limpeza e alimentação; e manutenção; também estão mantidos. Visitas de clientes e fornecedores, treinamentos e demais atividades estão suspensas.

Aos que trabalham, estão sendo tomados os cuidados determinados pelos órgãos de saúde. Os ônibus que fazem o transporte da equipe, por exemplo, são higienizados após cada viagem; e os passageiros são orientados a sentarem longe um do outro.

Para Anjos, as ações tomadas, não só no Polo, mas no país todo, devem fazer a diferença para minimizar o impacto da doença. “Acreditamos que a gente vai ter uma crise menos pior do que vinha se sinalizando no início da semana passada, com base nas perspectivas dos outros países”, opina. Na sexta-feira, o Comitê se reúne novamente para discutir possíveis novas medidas.

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