Manutenção. Manter a calibragem específica já é uma ação preventiva muito útil
A verdade é que os passos são aqueles já conhecidos como calibrar e balancear. E agora, durante o período de férias de Inverno, o trânsito nas principais rodovias se intensifica, justamente na época mais chuvosa do ano. E nunca é demais lembrar que pista molhada e visibilidade reduzida podem criar situações nas quais um pneu em bom estado é fundamental.

Da mesma forma, tornar a manutenção preventiva rotina garante a maior durabilidade e, consequentemente, melhorar a dirigibilidade e a segurança na direção. Entre as recomendações, destaque para cinco itens que são essenciais para que o motorista consiga percorrer longos percursos evitando imprevistos: calibragem, alinhamento, balanceamento, análise da banda de rodagem, além da conferência do estado geral da peça.
E não há porque alguém se isentar de responsabilidade afirmando que é leigo no assunto, pois na banda de rodagem há uma marcação que aponta de maneira muito simples quando o desgaste chegou aos seu limite e se está ou não na hora de trocar. O indicador de desgaste de rodagem, chamado de TWI (Tread Wear Indicator), são “caroçinhos” que ficam entre os sulcos, que não podem ser menores que 1,6 milímetros de altura. Pneus com sulcos abaixo deste padrão-limite oferecem riscos e geram multa.
Manutenção preventiva
1 – Calibragem: bem calibrados, e de acordo com as indicações dos fabricantes, os pneus oferecem melhor dirigibilidade, menor consumo de combustível e maior durabilidade. Mas o principal aliado do motorista para manter a pressão correta, além das verificações com frequência nos compressores, é o conjunto formado por bico, válvula e tampinha. Os três trabalham em conjunto para manter o ar circulando em perfeitas condições dentro do pneu.
2 – Alinhamento: tem a função de manter de forma correta os ângulos da suspensão com o da direção do veículo. O procedimento oferece maior estabilidade na condução e prolonga a vida útil dos pneus. Quando o veículo não está alinhado, o desgaste não ocorre de maneira uniforme. Dependendo da distância percorrida e da intensidade da falta de correção, é possível que o motorista perca o pneu por não ter feito a manutenção preventiva antes de pegar a estrada.
3 – Balanceamento: sua função é equilibrar e corrigir o peso entre os pneus e as irregularidades da roda, eliminando as vibrações na direção. Quando o conjunto não está em ordem, ocorre um desgaste prematuro dos pneus devido à maior trepidação, que acaba gerando um maior esforço na estrutura interna do composto. O recomendável é fazer o balanceamento a cada seis meses, ou 5.000 km.
4 – Banda de rodagem: outro fator que deve ser verificado é a banda de rolagem de cada pneu, que é a superfície que fica em contato com o piso. Os sulcos não podem ser menores que 1,6 milímetros de altura. Pneus “carecas” diminuem o contato do carro com o solo e, em situações de chuva, apresentam maior probabilidade de o carro aquaplanar, pois a drenagem da água fica prejudicada sem os desenhos da banda.