Carnaval infantil resgata tradição no Grêmio Gaúcho

Sob confetes e serpentinas, crianças e adultos unem gerações em mais uma edição do baile carnavalesco na cidade

Em ritmo de marchinha de carnaval, na tarde de ontem, 25, o Clube Grêmio Gaúcho realizou mais um tradicional Carnaval Infantil, reunindo várias gerações e proporcionando às famílias uma tarde de diversão.

As irmãs fadinhas Alana e Livia com a avó Geneci Oliveira, que participam do evento todos os anos

Em meio a confetes, espumas e serpentinas, o salão do clube ficou pequeno para a quantidade de super-heróis, fadas, unicórnios e bailarinas que invadiram a festa. Acompanhando os pequenos personagens, estavam os responsáveis que, embora não estivessem vestidos a caráter, também caíram na brincadeira.

Os avós Ivete e Ludimar Larsen com o neto Rafael Shu Nunes, prestigiando o baile de salão

No meio da multidão um chapéu de palha chamava atenção. Era do folião Rafael Shu Nunes, 8 anos, que estava fantasiado de caipira, na companhia de seus avós Ivete e Ludimar Larsen. Ao ser questionado sobre o que mais gostava no Carnaval Infantil, o pequeno caipira ficou na dúvida, mas quando começou a tocar uma marchinha de carnaval, ele revelou sua paixão. “Eu gosto da música, é o mais legal agora”, disse dançando. Para sua avó, sócia do clube há vários anos, esse é um momento importante não apenas para as crianças, mas para toda uma tradição carnavalesca.

“Eu venho aqui todos os anos. Já tive até uma netinha que foi a rainha do baile. Na época ela tinha um aninho, então hoje trago o meu neto para poder se divertir e viver tudo isso que é maravilhoso, além de poder resgatar essa tradição”, disse Ivete.

Para o presidente do conselho deliberativo do clube, Edson Zang, o evento atingiu positivamente as expectativas. “A intenção da nova diretoria do Clube Grêmio Gaúcho era de trazer de volta antigas tradições do baile de salão com o Carnaval infantil, que só foi possível graças à parceria de várias organizações que se somaram para que tudo desse certo”, ressaltou o Zang.

Tradição que resiste ao tempo
Quem olhava de longe não imagina a linda história por trás das fantasias das irmãs Eduarda e Manuela Cabral. A mãe coruja, Iuchana Cabral, conta que a avó das meninas era integrante do antigo bloco Unidos do Timbaúva na década de 80, onde tocava na banda, uma verdadeira foliona. Em sua homenagem, as meninas usaram um dos trajes da avó que foi customizado e caíram na folia, eternizando uma diversão que ultrapassa gerações.

As irmãs Eduarda e Manuela Cabral com a fantasia em homenagem à avó, antiga integrante do Bloco Unidos Timbaúva

O evento teve início às 14h e seguiu até às 19h. Durante o baile ocorreu um concurso para a escolha das 5 melhores fantasias, em que todo o público teve a oportunidade de participar da decisão.

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