Câmara rejeita continuidade das investigações contra Temer

A votação ainda não havia encerrado e a Câmara dos Deputados já tinha votos suficientes para barrar as denúncias de corrupção passiva contra Michel Temer. Às 20h15min, 184 deputados se posicionaram contra a autorização de investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Com a rejeição da denúncia pelo plenário da Câmara, o Supremo ficará impedido de dar andamento à ação, que será suspensa, não arquivada. O processo poderá ser retomado somente após o fim do mandato do presidente.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o parecer do deputado Abi Ackel (PSDB-MG), que recomendava a rejeição da denúncia contra o presidente, teve 41 votos a 24.

Dos 30 deputados que representam o Rio Grande do Sul, 17 votaram pela continuidade das investigações pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e 11 decidiram a favor da rejeição. Dois representantes não compareceram a votação.

Denúncia- A acusação contra Temer surgiu depois da delação premiada da JBS. O áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da empresa, com o presidente, em março, no Palácio do Jaburu, também é uma das provas usadas no processo.

O procurador-geral Rodrigo Janot afirma que o presidente e seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, funcionários públicos, promoveram vantagens irregulares para a JBS em troca de pagamentos em dinheiro por parte do grupo.

A defesa do presidente Michel Temer argumenta que as provas contidas na denúncia não são concretas e que o presidente não cometeu nenhum ato  ilícito. Temer classificou a denúncia de “peça de ficção” e questionou a atuação de Janot.

 

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