Crianças ficaram em primeiro lugar na Femic deste ano
Com o trabalho “Por que temos chulé?”, alunos do Jardim 2 da EMEI Maria Laurinda Leindecker se preparam para participar da Mostratec, que acontece de 24 a 28 de outubro, este ano de forma presencial. Com a coordenação da professora Mônica Klafke de Mello, 14 crianças se envolveram no projeto, que levou o primeiro lugar na categoria educação infantil da Feira Municipal de Iniciação Científica (Femic) deste ano.
A educadora conta que a ideia de trabalhar com a temática surgiu dos pequenos, a partir de um episódio ocorrido no momento do sono. “Ao tirar os calçados, logo as crianças sentiram um cheiro bem ruim e rapidamente veio a pergunta: Quem está com chulé? A partir daí vieram os questionamentos de por que temos chulé? De onde ele vem? Assim, passamos a investigar se todas as pessoas das famílias têm chulé e o que pode causar esse mau cheiro”, destaca Mônica. O objetivo do trabalho também foi ajudar as pessoas que possuem o problema, trazendo soluções para não ter mais chulé.

Além da Femic, que rendeu as credenciais para a Mostratec, os alunos foram convidados para participar da Mostra Científica do Litoral Norte Gaúcho, organizada pela UFRGS, da qual participaram de modo online no último dia 13 de setembro, recebendo menção honrosa. “Ficamos entre os quatro melhores projetos da educação infantil, dentre todos que participaram da Feira”, aponta a professora Mônica. Os pequenos ainda têm mais feiras pela frente, entre elas uma na Bahia e outra em Minas Gerais, as quais participarão de modo online.
O próximo desafio agora é a participação na Mostratec, que este ano será de forma presencial, em Novo Hamburgo, na semana de 24 a 28 de outubro. “As crianças estão ansiosas por este momento. Estamos prontos para mais este momento rico, cheio de aprendizagens, pois compartilhar conhecimento é também aprender”, pontua a professora. Para Mônica, as crianças são curiosas por natureza, o que é potencializado quando se trabalha com projetos de iniciação científica. “Trabalhar com iniciação científica desde cedo é instigá-las a continuar nesse caminho da curiosidade buscando descobrir alternativas para resolução de problemas, com autonomia e iniciativa”, conclui a educadora.