Seguindo as orientações dadas na reunião da Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí (Amvarc) realizada na tarde desta sexta-feira, 27, a Administração de Montenegro está trabalhando em uma minuta de decreto que estabelecerá regras para a retomada do comércio e atividades produtivas no município. A homologação deste documento deve ocorrer nesta segunda-feira, 30, e desse modo o comércio irá abrir gradualmente ao longo dos dias.
Assim como Montenegro as cidades da região irão retomar o comércio de forma gradual, ou seja, os estabelecimentos irão poder voltar só com parte da sua capacidade de pessoas. De acordo com a secretária de Indústria, Comércio e Turismo, Cristiane Gehrke, se um determinado estabelecimento tem capacidade de 100 pessoas, ele poderá voltar só com um percentual disso. “Nós ainda vamos definir qual vai ser esse percentual e de que forma esse percentual vai poder voltar”, diz.
Segundo a secretária, não será todo o comércio que irá voltar todo de uma vez, e restrições como eventos e aglomerações continuarão proibidos. “A grande maioria das fábricas devem voltar com a sua capacidade máxima, mas para cada segmento nós vamos determinar um percentual que poderá voltar, não vai ser 100% do comércio que vai poder voltar agora e alguns tipos de estabelecimentos que antes já podiam operar continuam operando”, declara.
Com a fiscalização já atuante na cidade, na próxima semana o foco será para averiguar se o comércio irá cumprir as novas regras de capacidade e higienização, além do cumprimento das portas fechadas em alguns setores. A Secretaria da Saúde está auxiliando nas condições, para que a Covid-19 seja prevenida.
“O comércio terá que respeitar principalmente que dentro dos seus estabelecimentos sejam respeitadas a distância entre as pessoas e também as questões sanitárias. Eles poderão ser notificados caso não cumpram, assim como já estava sendo feito”, fala Cristiane.
A secretária ainda ressalta que Montenegro está trabalhando de forma conjunta com os outros municípios que participam da Amvarc, e que está sendo levado em conta a possibilidade de maus resultados para a economia caso o comércio fique todo fechado. “Nós precisamos que os comerciantes e as indústrias tomem todos os cuidados que vão ser exigidos nesse decreto para que nós possamos continuar nessa condição de nenhum caso confirmado”, completa.