Uma grande celebração ao passado e ao presente

Tradicional festa do dia 25 terá Missa bilíngue e visita de alemães

O dia 25 de julho é feriado em Maratá para comemoração ao Colono e ao Motorista. Essa é uma celebração tradicional da cidade que surgiu da iniciativa popular para marcar a chegada dos primeiros imigrantes alemães ao Brasil. Então, nada mais justo que nos 200 anos deste desembarque, a cidade se entusiasme na promoção de uma festa ainda maior.

A secretária de Turismo e Desporto, Jeniffer Stein Dilli, observa a origem espontânea da Festa do Colono e do Motorista, que “é mais antiga do que a própria cidade”. Isso porque em março Maratá fez aniversário de 32 anos, enquanto a celebração surgiu em 1966, embrionada no Encontro de Corais da Liga 25 de Julho. Este é inclusive um elemento cultural deixado pelos alemães, mantido até os dias atuais.
Jeniffer explica que a cada ano uma destas entidades é a anfitriã dos festejos, sendo em 2024 essa responsabilidade da Sociedade de Canto de Maratá, da sede do município.

Este recebe o direito de vender os almoços, como forma de receita financeira. “É uma união, um evento em parceria”, diz a secretária, ao assinalar a postura de apoiadora da Administração Municipal.

Maratá entre as principais homenagens
Com a catástrofe climática que cancelou os festejos dos 200 anos em São Leopoldo, que foi o principal porto de desembargue das famílias, Maratá foi colocada como uma das principais homenagens realizadas na Região Metropolitana. A secretária de Turismo assinala que todos os eventos ao longo deste ano tiveram o bicentenário como temática, especialmente os culturais.

Agora chegaram ao ápice desta lembrança, que ampliou o nome para “Dia do Colono, Motorista e 200 Anos da Imigração Alemã no Brasil”, sem esquecer os atuais alicerces da base econômica do município.

Foram mantidos o desfile de máquinas agrícolas, caminhões e carro; e a premiação aos agricultores destaque por meio da emissão de notas do Talão do Produtor em 2023.

Cidade recepcionará comitivas de Alemães
O diferencial será a Missa celebrada em Brasileiro e Alemão, pelos padres Diogo Werner e Claúdio Finkler; que será assistida por duas comitivas da Alemanha. Uma delas, intitulada “Barsilienfreunde Hunsrück”, será formada por políticos, empresários, intelectuais e cidadãos, muitos de Rheiböllen, Cidade Irmã de Maratá. Na outra estará a ministra da economia, transporte, agricultura e viticultura, Daniela Schmitt.

As primeiras famílias chegadas em Maratá serão eternizadas em monumento inaugurado em frente à Matriz São Miguel. Jeniffer ressalta que a obra de arte feita pelo pareciense Carlos Rodrigo de Azevedo será a primeira em espaço público do município. Outro momento muito típico será a distribuição de chopp e cuca na rua, respectivamente com o Bierwagen e Kuchenwagen.

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