Rotatória no trevo da Assistência será a próxima intervenção na Via II

Conselho de Trânsito já pediu estudo e obra deve ser licitada pela Prefeitura

O Conselho Municipal de Trânsito de Montenegro encaminhou um ofício ao prefeito Gustavo Zanatta pedindo um estudo com as medições visando a construção de uma rotatória no cruzamento da Avenida Júlio Renner (Via II) com a Rua Campos Neto, em frente à Secretaria Municipal de Saúde (Assistência), no bairro Timbaúva. O levantamento, que deve ser feito o mais breve possível, vai apontar também os custos da obra.

A rotatória deve ser a próxima intervenção a ser realizada na Via II. “Antes da rotatória não vai ocorrer mais nenhum fechamento de via”, afirma o diretor de transporte e trânsito, Paulo Reinaldo Tempass Junior. “A rotatória é uma das primeiras coisas que precisam ser feitas”, completa, revelando que já foi contratado o estudo topográfico. Com isso deve ser elaborado o projeto, onde vão constar os valores. E após, deverá ser lançada a licitação para definir a empresa que executará a obra. Para fazer a rotatória será necessário o alargamento de pista e sinalização. “Por isso necessita de um estudo de topografia do local”, explica Paulo Tempass.

Segundo ele, o Conselho Municipal de Trânsito também solicitou a colocação de algumas faixas elevadas (quebra-molas) na extensão da Via II, entre o Hospital Unimed e a Assistência Social. “Seriam duas ou três, dos dois lados da avenida”, afirma. O diretor de trânsito diz que estas elevadas podem ser colocadas já nos próximos dias. Uma delas deve ficar próximo ao trevo de acesso ao Hospital Unimed, outra, perto da esquina com a Rua Amauri Daudt Lampert (Rua do Fórum) e Barcelona, além de mais uma junto ao cruzamento com a Rua Torbjorn Weibul. E possivelmente, mesmo com a rotatória, poderá ter uma faixa elevada também perto do entroncamento da Via II com a Rua Campos Neto, no trevo da Assistência.

Como a rotatória depende de estudo e licitação, a obra pode não ser executada ainda neste ano. Já as faixas elevadas, que também foram colocadas em outros pontos da cidade em que antigamente existiam quebra-molas, poderão ser implantadas antes. Isso atende, inclusive, um pedido do Ministério Público e vereadores, em reunião que aconteceu na Câmara Municipal, justamente tratando da necessidade de mais segurança na Avenida Júlio Renner, em razão dos constantes acidentes.

A primeira intervenção que ocorreu na Via II, no mês passado, foi o fechamento da travessia que permitia cruzar a avenida entre as Ruas Amauri Daudt Lampert (Rua do Fórum) e Barcelona. Foi fechado o canteiro central, por parte da Prefeitura. No local já haviam ocorrido vários acidentes, inclusive com mortes, como de um casal de idosos em 1º de abril, após a colisão entre dois automóveis. Outro acidente grave ocorreu no último dia 26 de agosto, quando um idoso de 69 anos, que trafegava de bicicleta, foi atingido por um ônibus escolar do município no cruzamento da Via II com a Rua Juvenal Alves de Oliveira. No local, conforme sugere o Plano de Mobilidade Urbana, deverá ser colocada uma sinaleira, mas ainda não se tem previsão para a instalação. Outra sinaleira, para pedestres, deve ser instalada perto do Hospital Unimed.

Muitas das travessias que cruzam a Via II devem ser fechadas, visando reduzir o risco de acidentes. Das 12 travessias, devem ficar apenas oito. E no canteiro central é sugerida a instalação de uma ciclofaixa (ciclovia), permitindo mais segurança aos ciclistas. A ciclofaixa deve estar ligada com outras ciclovias da cidade, como da Volta do Morro e Rua Ivan Zimmer.

Rotatória depende de licitação, e obra pode não ser executada ainda neste ano

Plano de Mobilidade Urbana
Quanto ao Plano de Mobilidade Urbana, foi formado um comitê do Conselho Municipal de Trânsito para analisar todo o material elaborado pela Líder Engenharia e Gestão de Cidades, empresa contratada pela Prefeitura através de licitação. São 576 páginas de sugestões.

No próximo dia 21 o plano pode ter a aprovação do Conselho de Trânsito. Deve ser feito o mesmo pelo Conselho do Plano Diretor. E aí o material volta para a Prefeitura para ser realizada a audiência pública, onde serão recebidas sugestões da população. E depois vai para a votação na Câmara de Vereadores.

Importante a comunidade participar das discussões, principalmente durante a audiência pública, já que mudanças no trânsito sempre impactam no dia a dia das pessoas, mas as alterações visam melhorar a mobilidade urbana do município.

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