Obras na ERS-124 estão em compasso de espera

Galerias para evitar novas inundações entrarão na próxima licitação

As inundações de maio e seus consequentes prejuízos aos moradores de Pareci Novo acenderam debate a respeito do traçado da ERS-124. Após conclusão que sua construção criou uma represa nas várzeas do Rio Caí e do Arroio Maratá, a comunidade exige do Estado obras que permitam a passagem de água de extravazamento. O primeiro projeto prometido pelo Daer, colocação de galerias nos dois pontos, inicialmente seria por meio do contrato de conservação de rodovias.

Mas, segundo a autarquia, esse foi muito demandado no Vale do Caí após a catástrofe climática de maio, impossibilitando a inclusão da execução das galerias.“Mas o Daer vai executar essa obra por meio de contratação integrada emergencial, no conjunto das obras prioritárias que o Estado elencou”, informou através de sua assessoria de imprensa.

Em relação aos prazos, o Daer explica que os processos estão em andamento, e assim que houver definição serão informados.

Segundo local para uma ponte seca ou galerias, o quilômetro 16 está no território de Montenegro

Legislativo reforça projeto das pontes
Na semana passada uma comitiva de vereadores foi recebida no Palácio Piratini pelo secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Roberto Dias Pereira. Foi entregue ‘relatório de prevenção de enchentes’ exigindo encaminhamento do projeto das galerias e da alternativa de duas pontes secas, na Várzea do Pareci (km 09) e no Porto Pereira (km 16), já em Montenegro. A comunidade pede ainda a retirada da ponte velha no Porto Maratá, sendo que o ‘esqueleto’ ajuda a reter o fluxo do Arroio. Essas são demandas definidas pela população em audiências públicas feitas pelo Legislativo.

O dossiê tem amplo material com ofícios, fotos, coordenadas geográficas e abaixo-assinado com 400 nomes. Na comitiva estavam os edis Gelcí Mello, Jairo Heck, Fabio Diemer, Nilton Rossi e Pedro Rhoden. A promessa que receberam foi da demanda estar na próxima reunião com o secretário da Reconstrução, Pedro Capeluppi. Também foi reforçada a necessidade de desassorear os cursos d’água.

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