Montenegro recebe o apoio de bombeiros de Porto Alegre e do Pará

No final da tarde deste sábado, 11, o município de Montenegro recebeu reforços para enfrentar a maior catástrofe climática da história do Estado. Bombeiros militares de Porto Alegre e do estado do Pará chegaram à cidade para dar apoio às forças locais. Eles foram recebidos em frente à Câmara de Vereadores, no Cais do Porto das Laranjeiras.

Ao todo, 16 profissionais vão se somar ao Corpo de Bombeiros de Montenegro e à Defesa Civil do município para minimizar os danos causados pelas fortes chuvas que vêm atingindo todo o Estado desde o dia 29 de abril. “A região de Montenegro está com grande possibilidade de haver um novo alagamento, então o comandante do Comando Geral do CBM-RS, já prevendo essa situação, acionou as equipes de maneira preventiva”, salienta o Major Aluiz, do Corpo de Bombeiros Militares do Pará.

“Saímos do Pará no dia 3 de maio. Éramos para chegar no Sul no mesmo dia, mas pelo fechamento do aeroporto, viemos em via terrestre e chegamos em Porto Alegre no dia 6. De lá, fomos para Eldorado do Sul, onde fizemos cerca de 70 salvamentos. Nos encontramos prontos para qualquer tipo de atuação, seja no salvamento de pessoas, animais, entre outras ocorrências que a sociedade necessite”, complementa o Major.

O Tenente Cassius, do Corpo de Bombeiros de Montenegro, deu as boas-vindas aos “reforços” no final da tarde deste sábado. “Como já tivemos um grande evento e a nossa cidade conseguiu, até o momento, ter êxito em todas as ações, estamos trabalhando na prevenção. Entendemos o lado da população, sobre a necessidade de limpeza, de preservação dos seus lares e até mesmo de segurança, mas a gente recomenda que as pessoas fiquem em áreas secas e altas, longe das áreas de risco”, declara.

“Compartilhei com o Major do Pará, que a grande ‘vantagem’ de Montenegro, é que nós conseguimos fazer a previsão do futuro. Sabemos o que vem acontecendo na cidade de São Sebastião do Caí, então é sabido por todos que vai acontecer a enchente. Não podemos assumir mais riscos, estamos ilhados na maior catástrofe do Estado. As ruas ainda estão cheias de entulhos e isso é um complicador”, pontua o Tenente Cassius.

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