Por conta da destruição causada pelas águas do arroio Maratá dentro da escola na sexta-feira, dia 16, o Colégio Estadual Engenheiro Paulo Chaves, localizado no Centro de Maratá, estará com aulas remotas durante esta semana. De acordo com a diretora Mirtes Maria Sost, houve muitas perdas e não há condições de serem realizadas aulas presenciais.
A gestora escolar ressalta que no sábado, dia 17, foi realizado um mutirão de limpeza. A ação segue nesta segunda-feira, dia 19. “Todas as salas foram atingidas. Muitos documentos foram perdidos”, lamenta. “Conseguimos salvar apenas televisores e Chromebooks. Vamos receber um engenheiro da 2ª Coordenadoria Regional de Educação e já acionamos o seguro. Perdemos a maior parte das coisas na escola”, afirma a diretora.
Em Maratá, ainda na sexta-feira, foi assinado pela prefeita Gisele Adriana Schneider decreto de situação de emergência por conta de enxurrada. O documento aponta uma estimativa de 80 famílias e 30 comércios atingidos pelas águas do arroio Maratá. Durante o final de semana, com a água baixando, a situação começou a normalizar. “As famílias estão retornando para suas casas. O final de semana foi de limpeza e organização”, afirma.
A prefeita destaca que o Município está realizando uma campanha para arrecadar itens como colchões, cobertores e utensílios domésticos. Interessados em ajudar podem contatar o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) pelo telefone (51) 9 9654-7939. Gisele salienta que a energia já foi restabelecida na cidade.
No entanto, a água potável ainda não chegou em todas as casas. “Tivemos que trocar uma bomba, que queimou, e durante a manhã (desta segunda-feira) acredito que todas as famílias estarão recebendo água”, esclarece. Segundo ela, a situação atinge mais especificamente a localidade de Pinhal.