O IPE Saúde publicou, na última semana, as normativas que alteram o modelo de remuneração dos hospitais credenciados ao sistema e criam a recategorização dos hospitais. O novo modelo, que atende a indicativos da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage) e do Ministério Público Estadual (MPRS), foi apreciado e aprovado pelo Conselho de Administração do instituto. A metodologia se baseia na premissa de remuneração dos serviços e no ressarcimento de medicamentos e insumos, tornando mais assertiva a apuração do gasto e a previsibilidade no pagamento das contas.
Resultado de cerca de um ano de estudo, o projeto foi desenvolvido com apoio de uma consultoria especializada e apresenta como principal mudança o reajuste dos valores de diárias hospitalares, taxas e serviços. O aumento na remuneração desse grupo de contas chega a 90%, atendendo a uma reivindicação antiga dos hospitais credenciados ao IPE Saúde. Além disso, foi realizada a compactação dos códigos de diárias e taxas – que passaram de 172 para 35 códigos –, facilitando o envio das contas pelos hospitais e a auditoria por parte do instituto.
Outra adequação realizada diz respeito ao valor de medicamentos, dietas e materiais reembolsáveis. A revisão decorre dos registros feitos pela Cage e pelo MPRS – que indicaram necessidade de ajustes. A partir de 1º de março, os medicamentos e as dietas serão remunerados pelo valor de mercado do princípio ativo, e não mais pela marca do laboratório.