Governo confirma prédio na Ramiro Barcelos como a “nova Prefeitura”

Principais setores da Administração Municipal deixam o Palácio Rio Branco até novembro

O Governo Zanatta confirmou nessa quarta-feira, 10 de agosto, que a Prefeitura vai desocupar o Palácio Rio Branco, prédio histórico que completa 100 anos no próximo dia 7 de setembro. A “nova Prefeitura” será num prédio alugado na rua Ramiro Barcelos, 2.993, próximo da rodoviária, onde até recentemente funcionava a Padaria Kipão. Lá funcionará o gabinete do prefeito, as secretarias Geral, de Administração, Obras Públicas, Fazenda e Gestão e Planejamento; além do protocolo, o setor de controle interno, a Procuradoria Geral e a Assessoria de Comunicação.

Em comunicado, a Administração informou que a decisão é motivada por problemas de estrutura do prédio atual, que tem telhado danificado, madeirame e aberturas destruídos por cupins, dentre outros problemas. “O estado em que o Palácio se encontra é um perigo para os funcionários, sobretudo os que trabalham no segundo pavimento. Não existe acessibilidade e nem saídas de emergência, as goteiras estão em toda parte, há problemas no assoalho e a instalação elétrica está comprometida”, comenta o chefe de gabinete, Renan Boos. O prédio em frente ao Palácio Rio Branco, onde funciona a secretaria de Obras atualmente, deve receber outros setores; em princípio, a secretaria de Indústria, Comércio e Turismo (SMICT).

Governo divulgou imagens das goteiras no Palácio Rio Branco; e a necessidade da restauração. FOTO: ACOM/PREFEITURA

O aluguel do novo prédio, onde funcionava a padaria, tem custo de R$ 28 mil mensais. O governo destaca que, como ele é espaçoso, também receberá setores que hoje não funcionam no Palácio, mas em outros imóveis alugados. Com toda a reorganização, serão devolvidos os prédios da secretaria de Administração, que hoje fica em imóvel na rua Ramiro Barcelos; da Procuradoria, que hoje fica em imóvel na rua João Pessoa; da SMICT, que hoje fica em imóvel na rua São João; e das secretarias de Habitação e Meio Ambiente, que hoje ficam em imóvel na rua Apolinário de Moraes e que ainda não têm novo local de instalação confirmados. Elas devem funcionar na parte de trás do pátio do Palácio Rio Branco, provisoriamente.

Juntos, esses prédios que serão devolvidos custam R$ 26.794,00 por mês de aluguel.  “Em alugueis, a economia com a desocupação de quatro imóveis e a locação de um novo praticamente se equivalem. Contudo, vamos gastar menos em água, luz, transporte, telefone, combustíveis e estagiários, pois os setores afins estarão agrupados no mesmo espaço”, pontua o chefe de gabinete. Ele avalia que, assim, a economia chegue a R$ 30 mil mensais. As mudanças devem ocorrer num prazo de até 90 dias.

Palácio Rio Branco será restaurado, garante Administração

O Palácio Rio Branco passará por restauração com a mudança, segundo informou o governo. Elas devem começar pelo telhado. “O primeiro passo será a contratação de uma empresa especializada em patrimônio histórico para elaboração do projeto e levantamento de custos. Paralelamente, a Administração segue trabalhando para construir o novo centro administrativo (previsto para o bairro Timbaúva), que permitirá o agrupamento de todos os setores num mesmo local. Contudo, esse processo é de longo prazo”, traz o comunicado da Administração Municipal. Ainda não há definição sobre o uso que será dado ao Palácio Rio Branco após a restauração.

Prédio completa 100 anos no mês que vem

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