NO MÉXICO. Montenegrino intensifica a preparação para a competição
Montenegro estará representada no próximo Campeonato Mundial de Tênis de Mesa. Com seu desempenho na seletiva disputada no município em julho deste ano, Fábio Berg conquistou uma vaga na competição, que será realizada em janeiro de 2024, no México. Nesta semana, o montenegrino teve a confirmação de sua participação no Mundial.
Para o maior desafio de sua carreira, Fábio terá o apoio da Prefeitura Municipal, por meio do auxílio da lei municipal que incentiva os atletas que disputam competições e não contam com patrocínios. “Estou empolgado e treinando bastante para poder representar bem a cidade lá no México. Agradeço à gestão da Prefeitura, que dará esse auxílio, garantindo a passagem e a estadia. Isso vai ser muito importante. Podem ter certeza que vou representar o município da melhor maneira possível”, ressalta.
O atleta – e sargento da Brigada Militar – concedeu entrevista ao programa Estúdio Ibiá dessa terça-feira, 22, e falou sobre sua preparação para o Mundial. “Treino bastante em Charqueadas, São Jerônimo e Montenegro. Estou diversificando para ver se consigo pegar um ritmo maior de jogo. Nesse esporte, 80% é a mente. Se estiver com a cabeça tranquila e preparada para competir, conseguimos fazer um bom jogo”, pontua.
Inclusive, como trabalha em Charqueadas, Fábio solicitou ao seu comandante uns minutos para treinar após o expediente. “Temos uma pecinha aqui (em Charqueadas) para fazer um treino individual. Comprei uma máquina, que joga a bolinha, e assim consigo treinar sozinho. Agradeço ao comandante, depois do expediente tenho uns 30 minutos para fazer esse treinamento”, salienta.
No Estado, Berg disputa o Gaúcho de Pingue-Pongue. No México, a competição será disputada com as regras do tênis de mesa, que tem algumas diferenças em relação ao certame disputado no RS. A mesa e a rede, por exemplo, são um pouco mais baixas que o habitual, o que torna a velocidade do jogo mais rápida.
“Vamos usar nossas raquetes de madeira. Não será a de borracha. Estou me adaptando ao saque – por conta da rede mais baixa –, mas a questão da madeira é uma vantagem que teremos (atletas brasileiros) em relação a outros países. Só quatro países jogam com raquetes de madeira. Nisso tentaremos ter vantagem para conquistar o título da competição”, enfatiza.