Estudantes da Escola Sesi debatem questões globais em evento interdisciplinar

ASSEMBLEIA incentiva estudo de Ciências Humanas e linguagens

A Escola Sesi de Ensino Médio Heitor José Müller realizou nessa terça-feira, 20, a primeira edição da Assembleia de Relações Exteriores Simuladas (Ares). As atividades ocorreram no Ginásio do Sesi. A iniciativa visa promover diálogos entre diversas áreas do conhecimento, por meio de simulações.
Ao longo do dia, os estudantes se reuniram em comitês simulados para debater problemas mundiais e discutir possíveis soluções. As salas de debate abordaram questões inspiradas na COP27 Amazônica, tratado de não proliferação de armas nucleares (TNP) e União Africana.

Para captar conteúdo e abastecer as redes sociais, o grupo de comunicação acompanhou tudo de perto. Enquanto isso, a equipe da área de linguagem supervisionava o uso adequado das argumentações pelos participantes. Segundo a professora de sociologia Suélen Acosta, o projeto Ares proporciona uma aprendizagem rica e interdisciplinar, especialmente nas áreas de Ciências Humanas e linguagens. A inspiração e base para a iniciativa surgiu do UFRGS Mundi. Os alunos se organizaram para a elaboração do evento, desde a inscrição até a pesquisa dos temas e o estudo de questões geopolíticas.

A União Africana e o TNP também estiveram na pauta coberta pelo grupo de comunicação

Além dos debates, o evento contou com a participação de grupos de teatro, sob coordenação da professora Marlise Machado, que realizaram intervenções simulando ações dos movimentos sociais, semelhantes ao que se observa nos encontros promovidos pela ONU. A Assembleia de Relações Exteriores Simuladas representa oportunidade de aprendizado para os estudantes, que desenvolvem habilidades importantes e ampliam seus conhecimentos além do currículo tradicional.

Os alunos do 3º ano Yuri Gonçalves e Hérisson Scalcam integram o grupo organizador da Ares 2023. Cerca de 60 estudantes se mobilizaram para participar das atividades. Além do envolvimento do educandário, a Assembleia teve apoio da Unisc Montenegro e da Feevale. Estudantes e professores esperam que a experiência seja reproduzida nos próximos anos.

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