Escola Sesi promove aprendizado criativo

Jogos de enigmas ocorreram no subsolo da Estação da Cultura

Alunos da Escola Sesi de Ensino Médio Heitor José Müller realizaram, durante os dias 15 e 16, atividade de escape room (sala de fuga) na Estação da Cultura em Montenegro. A proposta fez parte de um projeto interdisciplinar, que envolveu diversas áreas do conhecimento, como Matemática, Língua Portuguesa e Teatro.

O escape room é uma atividade em que os participantes são “trancados” em uma sala temática e devem resolver uma série de enigmas e desafios em um tempo limitado para conseguir escapar. Os enigmas exigem raciocínio lógico, criatividade e trabalho em equipe para serem solucionados. Neste caso, o tema escolhido pelos alunos foi um hospital abandonado, o “Hospital Lovelace”, e os participantes tinham que desvendar mistérios para sair das salas.

Em meio ao passar do tempo, gritos e batidas, os jovens precisaram ter foco e pensar rápido

Jaqueline Mentz, professora de Matemática e de Mind Lab na escola, explicou que a proposta surgiu das aulas de Mind Lab, uma metodologia que utiliza jogos para ensinar habilidades como resolução de problemas e tomada de decisões. A ideia de criar um escape room foi desenvolvida por uma turma do segundo ano, que incorporou as estratégias de resolução de problemas aprendidas no ano anterior.

A professora de teatro Lis Machado destacou o protagonismo dos alunos na criação do jogo, incluindo a elaboração do roteiro, a criação de personagens, a ambientação e a interação com o público. Segundo ela, o projeto também serviu como uma oportunidade para os alunos experimentarem e improvisarem na relação com os participantes do jogo. As professoras de língua portuguesa Mariela Bier e Ariane Nedel também participam do projeto.

Para o diretor da escola, João Cunha, o escape room proporcionou aos alunos a oportunidade de trabalhar o raciocínio lógico e a resolução de problemas de forma prática. Ele também elogiou o nível de qualidade do trabalho desenvolvido pelos estudantes.

Luiz, Laura e seus colegas trabalharam em equipe para escapar da “tortura”

A experiência
Laura Bilhar e Luiz Gustavo da Silva, alunos do primeiro ano que participaram da atividade, relataram que a experiência foi desafiadora, destacando a necessidade de organização mental e foco para resolver os enigmas enquanto lidavam com o ambiente assustador criado pelos atores. “Foi assustador, mas conseguimos pensar rápido e cumprir a missão”, diz Laura.

Personagens sinistros contribuíram para o aumento da tensão

O projeto foi aberto à comunidade e também contou com a participação de outras escolas da cidade, aproximando os alunos de diferentes instituições e promovendo o aprendizado de forma criativa e interativa.

Conforme a professora Lis Machado, a Estação da Cultura foi escolhida como palco para as atividades visando aproximar os estudantes desse a este que é um importante espaço de fomento a arte e a cultura no município. “A Estação é da comunidade e devemos nos apropriar dela”, conclui a educadora.

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