Na noite de sábado, 28, o Clube Grêmio Gaúcho, em Montenegro, recebeu o jantar baile em comemoração aos 10 anos de atividades da Emei Emma Ramos de Moraes, localizada no Bairro Estação. O evento, que reuniu famílias e amigos, teve animação de Alex e banda.
Um dos momentos marcantes da noite foi a exibição de um documentário que retratou a trajetória da escola ao longo da última década. Com depoimentos emocionantes de familiares de Emma Ramos de Moraes, ex-funcionários e ex-diretores, o filme mostrou a importância da instituição para a comunidade.
Em conversa com a diretora da escola, Eliane de Quadros Fernandes, que assumiu a direção em 2019, ela refletiu sobre sua experiência e os desafios enfrentados. “Eu trabalho há 23 anos no município, só que eu trabalhava no ensino fundamental. Então eu assumi a direção em 2019 e foi um desafio bem grande, mas é bem gratificante”, afirmou.
Eliane destacou a relevância do evento, especialmente após os desafios impostos pela pandemia e pelas cheias que afetaram a região. A diretora enfatizou que o sucesso do jantar baile se deveu ao apoio dos patrocinadores e da comunidade. “O evento só pode acontecer por causa dos patrocinadores e das famílias que conseguiram se envolver”, ressaltou. Ela também mencionou a abrangência da escola, que atende não apenas o Bairro Estação, mas também áreas adjacentes como São Paulo, Santa Rita e Senai. Atualmente, a escola conta com 216 crianças matriculadas, refletindo sua importância para a região.
Aline Rasche Trennepohl, mãe da aluna Maria Vitória, que atualmente está no maternal, descreve a experiência de sua filha na Emei como maravilhosa. Segundo ela, Maria Vitória sempre foi muito bem recepcionada e acolhida pelos servidores da escola. “Eu tenho uma imensa gratidão, porque a escola é maravilhosa”, afirma. Moradora do bairro Santa Rita, Aline ressalta a importância da Emei para a comunidade. “No bairro Santa Rita não tem nenhuma creche. É só lá no bairro da Estação mesmo, então a Emei é essencial para a comunidade”, conclui.
Funcionários ajudaram a construir os 10 anos de história
Diversos funcionários tiveram papel importante e ajudaram a construir a história dos 10 anos da Emei Emma Ramos de Moraes. Entre os relatos, a assistente de escola Michele Marmitt, que faz parte da equipe desde a fundação da escola, compartilhou suas vivências. “A escola é um pouco menor do que a maioria no município, enquanto outras têm 80, 90 funcionários, a nossa tem entre 38 e 40. Aqui, acaba sendo como uma família. Todo mundo se conhece, todo mundo se fala. É realmente uma família”, diz.
Michele destaca as mudanças significativas que ocorreram ao longo dos anos. “As salas de aula foram reformadas, e implantamos uma horta onde as crianças participam do plantio e dos cuidados. Também adquirimos muitos brinquedos para os pequenos”, conta. Para ela, o trabalho na escola é mais do que uma profissão. “É quase como se não fosse trabalhar. Eu gosto muito, acordo feliz. É um amor muito grande pelo que faço”, pontua.
Vandreia de Souza Senger, também assistente de escola, compartilha uma perspectiva similar. Com 10 anos de experiência na Emei, ela ressalta que, desde o início, a escola passou por transformações. “Quando começamos, das oito salas, apenas seis eram usadas, pois tudo era muito recente. Com o tempo, aumentamos o número de turmas e de crianças. A mudança foi muito significativa para a comunidade”, afirma. Ela destaca a importância do vínculo que se forma com a instituição. “Faço parte da escola. Uma das minhas filhas foi aluna aqui, e tenho apenas coisas boas a dizer sobre a Emei”, conclui.