Júlia Fernanda Kuhn da Silva, de 41 anos, foi diagnosticada com a Doença de Crohn no ano passado e, desde então, vem lutando para sobreviver. Do final de 2022 até agora, ela emagreceu mais de 40 kg e acabou acometida por uma série de outros problemas de saúde. Para estabilizar o quadro, Júlia precisa de medicamentos e de alimentação especiais. A família entrou com pedido na Defensoria Pública para receber parte dos remédios, mesmo assim, necessita de ajuda para o custeio de outras despesas ocasionadas pelo quadro clínico da portadora da doença.
Eva Kuhn, mãe de Júlia, diz que a Doença de Crohn é uma infecção que ataca as células saudáveis e baixa a imunidade do paciente. Júlia foi diagnosticada já em fase avançada da Doença, o que propiciou o surgimento de úlceras no estômago e intestino, além de diabetes, anemia profunda, trombose e pressão alta. O estado físico também gerou reflexos como síndrome do pânico, ansiedade e depressão. “Em setembro do ano passado ela ficou 23 dias internada no hospital, foi quando o médico infectologista fez todo os exames e o diagnóstico foi a Doença de Crohn. Ela passou por alguns procedimentos e vai ter que fazer cirurgia no intestino”, conta Eva.
Atualmente, Júlia está em casa, no bairro Ferroviário. Conforme a mãe dela, a presença dela em ambiente hospitalar é arriscada, pois pode contrair infecção. Na próxima semana Júlia deve passar por transfusão sanguínea.
Além de conviver com a preocupação sobre a saúde da filha, Eva vive a pressão da insuficiência de recursos para as despesas com Júlia. “Entrarmos com pedido de alguns remédios na Defensoria Publica, dois ela já pegou e o mais caro, de R$ 40 mil, vai chegar essa semana. Esse medicamento é fundamental para o tratamento. Os outros remédios estamos comprando, mas, ganho pouco, não consigo suprir as necessidades dela. Também tem a dieta que é cara”, desabafa.
Diante das despesas, a família de Júlia lançou campanhas para pedir a contribuição da comunidade. Qualquer valor é bem-vindo, acesse o QR Code e saiba como ajudar.
