Descarte em antigo centro de triagem de lixo gera questionamentos

Origem dos materiais e se a ação tem licença estão entre as dúvidas

Questões sobre a coleta e descarte de lixo em Montenegro continuam gerando dúvidas que aguardam respostas do Poder Público Municipal. O uso do antigo centro de triagem de materiais na Estrada Marcílio de Souza Carpes, a chamada Estrada do Pesqueiro, como depósito de resíduos tem provocado críticas em redes sociais sobre o tratamento dado ao lixo no município e a dúvida se o ato é autorizado pelos órgãos ambientais.

A instrução normativa (IN SEMA-FEPAM n° 03/2024) orienta os municípios sobre áreas temporárias para resíduos da enchente. Mas, segundo a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e Fundação Estadual de Proteção Ambiental, a responsabilidade do destino e tempo de espera dos materiais, até serem enviados para local adequado, é do município.

Na estrutura menor, restam poucas sacolas e vestígios do que deve ter sido deixado lá por algum tempo

Entretanto, a empresa KLL responsável pela fase 1 da coleta, em Montenegro, diz que os materiais levados à antiga central não seriam das cheias, mas sim lixo doméstico recolhido entre os dias 1º e 10 de julho.

Nesta semana, a reportagem do Ibiá visitou a antiga central de triagem. No local, há um galpão cheio de lixo e outro já esvaziado. Grande parte dos materiais, com características de lixo comum, está em sacolas e sacos plásticos.

Apesar das críticas nas redes sociais, a Fepam informa que não recebeu denúncia e recomenda que em caso de dúvidas, sobre o mesmo, mais informações sejam buscadas com o governo municipal. A reportagem tentou agendar entrevista e fez diversos contatos com o secretário de Meio Ambiente, Ronei Cavalheiro, inclusive encaminhando os questionamentos por mensagens via WhatsApp, mas não obteve resposta.

As marcas no local mostram que havia mais material sendo armazenado lá

Últimas Notícias

Destaques