Comunidade Garibaldi volta para casa

Apenas neste final de semana os moradores da localidade de Porto Garibaldi puderam voltar as suas casas e averiguar o nível de estrago deixado por 15 dias de inundação pelo Rio Caí. Repetindo o que acontece em toda cidade de Montenegro, assim com no Rio Grande do Sul, a destruição foi muito grande. “Uma situação calamitosa. Porque são 135 famílias, e todas foram atingidas. Não escapou ninguém”, comentou o presidente da Associação Comunitária, Cleber Goulart.

Restaram apenas salas vazias na Escola Estadual José Garibaldi, que não tem como retomar ano letivo

Ele está liderando os mutirões de limpeza e retirada de entulhos, que no sábado, dia 18, recebeu apoio da pedreira Vila Rica, e no domingo, 19, de voluntários ligados aos projetos sociais da montadora John Deere. A Prefeitura Municipal de Montenegro usou caminhão-pipa para permitir a limpeza de espaços como a escola e o salão comunitário.

Pertences boiam na várzea do Caí, e moradores usam essa água na limpeza

A comunidade contabiliza agora os estragos, já confirmado algumas casas desabadas ou comprometidas, sobretudo aquelas de madeira. Nesta retomada estão precisando de produtos de limpeza, itens de higiene pessoal e cestas básicas; além de colchões, roupas de cama, cobertores, móveis, utensílios domésticos, e tudo mais que compõe um lar.

Centro social da Porto Garibaldi, pela primeira vez a Escola Estadual José Garibaldi perdeu tudo. Literalmente, restaram apenas as paredes, pois toda a estrutura móvel, eletrônica, didática e lúdica foi destruída por mais de 2 metros de água nas dependências. Certamente a escola não retornará as aulas nesta semana, sequer em espaço improvisado.

Últimas Notícias

Destaques