Comissão Parlamentar em defesa das abelhas

Foi instalada nesta terça-feira, dia 17, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a Comissão Especial para tratar da Cadeia Produtiva da Apicultura e da Meliponicultura no Rio Grande do Sul. O objetivo é estimular a produção e comercialização de produtos apícolas; diminuir entraves aos produtores que desejam ingressar nas atividades de apicultura e meliponicultura (criação de abelhas-sem-ferrão); conhecer iniciativas inovadoras para impulsionar o setor e identificar gargalos desta cadeia produtiva.

abelhas nativas sem ferrão - Bugia Mondury ( uruçu amarela)
Abelhas realizam a polinização das lavouras (Bugia Mondury/Uruçu amarela). Foto: Arquivo Pessoal

Outro importante foco é a busca por alternativas para facilitar o associativismo e a capacitação dos apicultores e meliponicultores. Para cumprir o plano de trabalho, a Comissão Especial promete percorrer municípios, ouvir produtores, conhecer projetos desenvolvidos por instituições de ensino e pesquisa, acompanhar iniciativas de órgãos de assistência técnica e dialogar com líderes locais para a elaboração conjunta de uma pauta reivindicatória. O setor espera que assuma também o compromisso de reconhecer o efeito danoso dos agrotóxicos nestes polinizadores naturais da agricultura.

O ato de instalação do colegiado pluripartidário na Assembleia Legislativa será marcado para este mês de outubro e deverá contar com a participação de representantes das forças produtivas e instituições. As comissões especiais do Parlamento gaúcho se enquadram na condição de comissão temporária. Portanto, esta de proteção as abelhas, de iniciativa do deputado estadual Sergio Peres (Republicanos), terá 120 dias para cumprir o cronograma de atividades. A promessa é de realizar debates para construção coletiva de pauta reivindicatória dos agentes envolvidos.

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